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o esporte que era praticado de salto alto
e até hoje influencia as coleções de grandes marcas de moda

Hey!
Depois de assistir por muitas horas o jogo de tênis de Alcaraz x Sinner, a roupa toda branca deles me chamou muita atenção e, assim que pesquisei, entrei em um universo de moda x tênis que me deixou obcecada durante a semana. Tem tanta coisa interessante! Vim compartilhar um pouco 🙂
Além disso, chamei a Ma Santis para falar sobre onde ela busca inspirações, falei sobre minha câmera nova e a nova collab dos sonhos.
Espero que gostem :)
Have a nice reading!

The match point
Que moda e esporte andam juntos a gente já sabe, e esse laço fica cada vez mais forte. Desde sempre, um dos esportes que mais influenciou — e ainda influencia — a moda, é o tênis. Sempre me chamou atenção e, no ano passado, comecei a jogar. Consequentemente, passei a assistir também. Acho que é um dos únicos esportes que gosto de ver, mesmo quando os jogos duram muitas e muitas horas.
Como neste fim de semana aconteceu a final de Wimbledon e Sinner e Alcaraz estavam vestindo branco, me perguntei: coincidência ou tem algo por trás? E guess what? Tinha, sim! Comecei a pesquisar, pesquisar… e aqui estamos. Vamos começar do começo.
O tênis é um esporte antigo e sempre foi associado a status. As primeiras imagens que temos de pessoas praticando-o, são do final do século XVII. Bem diferente do que vemos hoje, as roupas da época incluíam saias longas, chapéus e até salto alto para as mulheres (inclusive, os sapatos lembram bastante esses aqui da coleção atual da Ganni). Já os homens usavam camisas de manga comprida, calças, bonés e loafers, um look super atual, mas para fazer qualquer coisa, menos praticar um esporte.

Desde seu surgimento, uma regra era clara: o visual tinha que ser todo branco. Isso começou por dois motivos: primeiro, porque roupas brancas eram associadas à elite, já que pessoas ricas não precisavam fazer trabalhos manuais e podiam usar branco sem se preocupar com sujeira. Segundo, porque a ideia de ver uma mulher suando em público era considerada inaceitável, e o branco ajudava a "disfarçar". O primeiro torneio de Wimbledon, em 1877, já estabeleceu essa regra do branco, que permanece até hoje.
Esse estilo de roupa para jogar permaneceu por um bom tempo, e foi só no fim da Primeira Guerra Mundial, com todas as transformações sociais do pós-guerra, que surgiram duas atletas que não se importavam tanto com reputação. Elas deram os primeiros passos rumo a roupas mais confortáveis nas quadras, como usar calças em vez de saias (essa vestimenta já era usada em alguns esportes, como ciclismo).
Naquele tempo, isso era um escândalo. Em 1923, o jornal The Sunday Telegram publicou uma matéria perguntando: “Por que a Inglaterra acha que as roupas das mulheres devem ser censuradas?”. A capa trazia fotos de tenistas com roupas modestas para os padrões de hoje, mas ousadas demais para a época.
No final dos anos 1920 e início dos anos 1930, surgiram mudanças ainda mais práticas. René Lacoste, apelidado de "O Crocodilo" por sua precisão de ataques em quadra, cortou as mangas de sua camisa e disse que elegância também precisava de adaptabilidade. Foi ali, nesse gesto simples, que nasceu a camisa polo, que se tornaria o principal produto da marca Lacoste que fundou anos depois, em 1933, junto com o empresário André Gillier.
Com o passar do tempo e a evolução dos comportamentos, os atletas foram ousando mais e mais: desde presilhas para erguer as saias e dar mais mobilidade, até o momento icônico em que Gertrude “Gussy” Moran apareceu com renda colorida na roupa de baixo, foi show stopping, ou melhor, game stopping, pois levou todos os fotógrafos ao chão para capturar o melhor ângulo.

Rene Lacoste | Gussy Moran
Mas foi só em 1968 que o tênis se tornou oficialmente profissional. Antes disso, os campeonatos eram amadores. Com essa mudança, os atletas começaram a ganhar dinheiro e viver do esporte, e as marcas entraram e tornaram tudo mais interessante, deixando o tênis mais fashion do que nunca.
A primeira marca a patrocinar um campeonato foi... uma de cigarros: Virginia Slims (sim, você leu certo). Naquele torneio, o estilista Ted Tinling produziu mais de 1.000 looks para as atletas.

A partir daí, os atletas viraram ícones de estilo e rosto de grandes marcas. O primeiro foi Stan Smith, cuja colaboração com a Adidas é tão famosa que até hoje muita gente acha que Stan Smith é o nome de um tênis, e não de um jogador (guilty, rs).
O tênis sempre foi um dos esportes mais luxuosos e conectados à moda. Mesmo após séculos, continua relevante e inspirando designers no mundo todo. Depois do sucesso do filme Challengers, no ano passado, essa febre só cresceu: gola V, saia plissada, camisa polo... bem Miu Miu coded.
Hoje, essa intersecção entre moda e tênis é mais viva do que nunca, e muito graças aos atletas dessa nova geração, como Jannik Sinner que tem parceria com a Gucci, ou Naomi Osaka que usa looks divertidos e fashionistas, em colaboração com a Nike, Carlos Alcaraz que é embaixador da Louis Vuitton, e Coco Gauff que tem parceria com a Miu Miu e New Balance (what a dream).
O tênis e a moda flertam há décadas, mas a crescente busca por um estilo de vida mais ativo e equilibrado se reflete diretamente nas tendências, das roupas às atitudes. Ao mesmo tempo, a maior visibilidade dos torneios nas mídias e o impacto de filmes como Challengers aproximam o esporte do imaginário coletivo e das passarelas. O resultado é um ciclo onde moda e tênis se alimentam mutuamente. Um inspira o outro, e no fim, tudo reflete aquilo que estamos buscando agora: movimento, autenticidade e expressão.


Shop my cool finds 🙂
Jaqueta Carnan: muito cool. é aquela peça statement que faz o look
Clog Moschino: achei fofa e a cor linda!
Colar Caze: to obcecada por colares de tecido, fica lindo!
Shorts nk: lindo para usar no verão ou embaixo de calça jeans com apenas o “rush” aparecendo. cooool!
Bolsa nannacay: linda para festas,amei

Where i find inspiration w/ Ma Santis
![]() | Oie, eu sou a Marcella Santis, tenho 22 anos e sou influenciadora digital! Sou apaixonada por todo o universo de beleza, moda e um dos meus hobbies favoritos é viajar! Hoje vou compartilhar um pouquinho sobre 5 pessoas que me inspiro na hora de me vestir ❤️ Espero que gostem! beijinhos! |
A moda, pra mim, é uma forma de expressão muito pessoal – é sobre traduzir quem eu sou, meu humor, minha energia e meu olhar para o mundo. Por isso, busco inspirações em mulheres que têm uma assinatura de estilo forte e autêntica. Luisa Piou, Emili Sindlev, Maria Vitória Braz, Andrea Bogosian e Cesca Civita são grandes referências pra mim. Cada uma, com sua identidade, me inspira a construir o meu próprio vestir.
A Luisa Piou me encanta com sua mistura única de sofisticação cool. Ela tem um jeito de brincar com volumes e proporções de forma elegante e leve. É moderna sem esforço, sabe? Ela me lembra que dá pra ter presença sem exagero – é sobre sutileza com personalidade.

A Emili Sindlev, por outro lado, é minha dose de ousadia. Amo como ela explora cores vibrantes, texturas marcantes e combinações inusitadas. Ela me inspira a sair da zona de conforto e a encarar a moda como um espaço criativo, quase lúdico.

A Maria Vitória Braz traduz muito do espírito brasileiro que eu adoro: looks com bossa, solares, cheios de frescor e com uma elegância natural. Gosto do jeito como ela mistura peças urbanas com toques tropicais – é moderno, é real, é atual.

Andrea Bogosian representa, pra mim, uma feminilidade poderosa. Ela tem um olhar apurado pro corte, pro acabamento e pra roupa que veste a mulher com força e beleza ao mesmo tempo. Sempre que penso em um look com presença, lembro dela.

E a Cesca Civita é uma referência de estilo contemporâneo e effortless. Ela tem um jeito muito próprio de se vestir, com peças atemporais, bem escolhidas, e um toque cool que nunca passa despercebido. É aquela inspiração de que menos pode ser mais, desde que tenha verdade.

Na hora de escolher minha roupa, penso sempre nessas influências – que me lembram que a moda é um reflexo de mim mesma. Cada uma dessas mulheres, com seus estilos tão distintos, me ajuda a construir esse equilíbrio entre o que eu admiro, o que eu quero comunicar e o que me faz sentir bem.

Eu sempre amei tirar fotos. Pedi minha primeira câmera de presente quando fiz 13 anos e, até hoje, onde quer que eu vá, tem sempre uma câmera na minha bolsa.
Recentemente, me peguei pensando se a forma como eu tiro fotos, mudou. E percebi que, como quase tudo nessa vida, depois das redes sociais, tudo ficou meio performático. Tirar foto já pensando no Instagram começou a perder a graça — e eu não estava mais curtindo o processo.
Por isso, decidi usar esse espaço para compartilhar algo que tem me ajudado muito no último mês. Então, a dica de hoje é em dose dupla!
Eu tinha começado um scrapbook em janeiro, mas ficava esperando grandes momentos acontecerem — como viagens ou festas — para registrar. Aí, percebi que isso estava me travando. Resolvi então imprimir, toda semana, algumas fotos aleatórias que tirei ao longo dos dias e criar uma página por semana.
Essa ideia veio a partir do "Week in a Snap", que compartilho aqui. Como por aqui foco muito em moda e dicas, o lado pessoal acabava ficando um pouco de lado, e eu queria encontrar uma forma de eternizar isso também (sem ser no Instagram).
Todo domingo eu sento, imprimo minhas fotos e monto a página da semana: o que fiz, quem encontrei, coisas legais que aconteceram. Tem sido uma experiência super gostosa, de desligar a mente mesmo.
A segunda dica é sobre a câmera nova que comprei! Muita gente sempre me pergunta, então vim compartilhar: A maioria das minhas fotos é feita com a Canon G7X, mas como sei que ela tem um preço mais alto, comprei essa aqui (mais acessível!) e estou amando. A qualidade é ótima e ela já tem um filtro com carinha vintage que deixa tudo mais especial. Ainda estou aprendendo a mexer, mas já amei os primeiros resultados. Comprei na Amazon e vou deixar o link aqui 🙂



amando cada vez mais meu cabelo com triondas
meu look favorito da semana!
assisti essa entrevista com o Simon Jacquemus, ta muito boa!
personalizei minha camera com esses adesivos fofos que na verdade são para colar no rosto, rs
participei de uma campanha!!!! (semana que vem ela lança e mostro aqui, mas HUGE!)

I just... love everything about this.
Depois do Barbiecore, já estava mais do que na hora de darmos atenção a outra boneca que também marcou gerações: Polly Pocket.
Uma das marcas mais cool do momento, a GCDS lançou uma collab com a Polly, e eu tô obcecada. Essa casinha de Polly em tamanho real me deu muita nostalgia, eu tinha uma igualzinha!
Achei o evento incrível: tudo conversa com a estética, desde a comida à decoração, sem falar no sorvete de coração (!!!).
Se você ainda não conhece a marca, vale muito o follow e ficar de olho.

Criei esse quadro para responder perguntas de vocês, direto ao ponto. As vezes a sua dúvida é a mesma de outra pessoa! :)

hope you like itt 🙂

1- Koji Store
2- Candy Brown
3- Koji Store
4- Ave Rara
Se você tem alguma dúvida ou quer algum guide especifico, manda aqui de forma anônima e quem sabe eu respondo na próxima edição 🙂

🐎 A Hermès decidiu usar o site deles de uma maneira muito criativa, i love that!
🫶 Os detalhes que fazem (muita) diferença… Não espero diferente de Jacquemus
🎯 A calça da segunda foto desse carrossel… i spot a new trend!
bônus pois tenho um feeling de que muitas de vocês assistem, rs
💖 Meu DREAM DATE with the girls!!!
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Aqui tem o seu link para compartilhar a The Setters com quem você conhece e desbloquear prêmios. Cada pessoa que chegar por você, conta! e dá pra acompanhar tudo em tempo real nesse contador aqui embaixo:
Editor’s note
![]() | Oie! Eu sou a Pri Cao, e eu escrevo, edito e faço a curadoria de cada conteúdo que você encontra por aqui! Sempre fui apaixonada por moda e por toda liberdade criativa que ela nos proporciona. A ideia da The Setters é trazer conteúdos autênticos, com dados e estudos, mas também com a minha visão de mundo. Espero que você goste de ler essa newsletter tanto quanto eu gosto de escreve-la! ❤️ Vou deixar aqui o link das minhas redes sociais para quem quiser trocar (sempre estou aberta e amo muito) |
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