você tem prestado atenção?

Estilo interessante começa com uma mente interessada

Já reparou que quando alguém se veste de uma forma muito autêntica, provavelmente também é alguém muito interessante em outras áreas da vida? Essas pessoas costumam ser profundas, gostam de estudar a fundo seus assuntos de interesse, gostam de sair do óbvio e têm interesses fora do comum. São pessoas que transparecem bom gosto e deixam claro, até visualmente, que possuem uma boa curadoria de interesses.

Mas, antes de ser interessante nesse nível, há um caminho que todos nós precisamos percorrer (alguns com mais profundidade, outros com menos): ser interessado.

Com uma geração cada vez mais dispersa e, me perdoem a palavra, preguiçosa, estamos perdendo o interesse em aprender. Com o Chat GPT virando praticamente uma extensão do nosso cérebro, fica difícil ter um interesse genuíno por algo. Você tem uma dúvida e em menos de um minuto a AI já vai te responder. Tão rápido que você nem consegue assimilar, muito menos guardar aquela informação.

Estamos na era do overconsuming de conteúdos. Em uma hora scrolling no Titkok, você assiste em média 174 vídeos, e aposto que não se lembra da maioria. Esse excesso não nos deixa mais informados; pelo contrário, nos entope de dados que não vamos usar. Você realmente precisa saber o que as pessoas que você segue comeram no café da manhã, antes mesmo de pensar no seu?

E é por isso que, num mundo saturado de conteúdo, os influenciadores de massa vão perder força (em questões de consumo), e os curadores vão ganhar espaço. As pessoas estão cansadas de serem empurradas para consumir mais, parecer mais, comprar mais. Elas querem alguém que filtre, que conecte referências, que ajude a dar sentido.

Estamos deixando de lado algo essencial — não só para a moda, mas para qualquer expressão pessoal: o repertório.

Seu repertório é responsável por te tornar uma pessoa única, afinal, ninguém leu exatamente os mesmos livros que você, viu as mesmas séries, estudou as mesmas coisas e esteve exposto às mesmas situações. Isso é você.

Se tem algo que aprendi observando as mentes mais criativas da moda, é que todas têm uma coisa em comum: são extremamente interessadas e curiosas. Algumas nem aparentam ser interessantes e nem fazem questão disso. Mas existe nelas uma vontade pulsante de aprender, de descobrir, de se expor ao novo.

Martin Margiela é a minha figura favorita no meio da moda. O homem que nunca fez questão alguma de parecer interessante, acabou se tornando o mais interessante de todos. Com um bom gosto e profundidade naturais, ele vive uma vida privada, quase secreta, e criou coisas inexplicavelmente bonitas.

Sempre achei poético como cada criação é uma vivência materializada. Para quem ama moda, olhar uma coleção completa e entender que aquilo começou como uma ideia na mente de alguém — e precisou de uma vida inteira de referências para se concretizar — é mágico. Há coisas que só um olhar verdadeiramente curioso e humano consegue fazer.

E isso não vale só para grandes designers. De alguma forma, todos nós estamos criando algo quando escolhemos o que vestir. O nosso repertório, mesmo que silencioso, aparece no espelho.

Você é tão interessante quanto a roupa que veste. Mesmo quem não liga para moda expressa algo por meio do que escolhe vestir. E aquela pessoa que vive seguindo tendências, sem assumir um estilo próprio? Muitas vezes, é alguém que não confia no próprio repertório — ou nunca o construiu de verdade. Fazer algo apenas “para estar na moda” é viver uma performance. E você nasceu para expressar o que é natural.

Assisti a um TED Talk que reforçava como a regra do 80/20 se aplica à moda: usamos 20% das nossas roupas em 80% do tempo. Isso acontece porque temos medo de ousar, preferimos o simples, o seguro, o que já conhecemos. Mas estilo não nasce da segurança. Estilo nasce da experimentação.

Desde que comecei a trabalhar com moda, e ganhar presentes de marcas que gostam e confiam no meu trabalho, e depois ganhar dinheiro com isso, eu fiz uma promessa comigo mesma, que é never get jaded. Essa frase vale para tudo na vida, não apenas no trabalho. Quero continuar me empolgando com as coisas. Não me acostumar com o extraordinário só porque ele acontece com frequência. Esse é o segredo para tantas coisas. Pessoas curiosas e animadas ultrapassam a curva da mediocridade e escapam da massa de manobra.

Shop my cool finds 🙂

• Jaqueta Levis: amei essa mistura de tons, super cool

• Cinto Bonnie Soirée: amo a cor e o fato dele ser mais grosso, os studs deixam mais interessante ainda

• Sapatilha Zara: fofa demais, super delicada

• Bolsa Nannacay: uma obra de arte em formato de bolsa

• Calça H&M: amei muito para o verão!!!

Trabalhando na Adidas w/ Paloma Leal

Dentro do marketing nós temos algumas divisões, são elas: Branding, CTC (Concept-to- Consumer), SPOMA (Sports marketing), OMNI (e aí engloba Trade Marketing de DTC e WHS) e ainda dentro de OMNI temos Visual Merchandising e In Store Communication que é onde eu atuo

A área de In Store Communication (ISC) é responsável por toda a comunicação visual dentro de loja e também responsável por desdobrar todas as campanhas no piso de venda, e o que isso significa? que todas as campanhas que vocês veem dentro de uma loja adidas ou lojas WHS (exemplo: Centauro, Danki e etc) é ISC quem faz

Hoje eu cuido das aberturas, então todas as novas lojas Adidas eu sou resposável por criar todo o enxoval de comunicação. Desde comunicação de caixa até imagens que compõe o visual da loja. Porém em breve ficarei responsável por todas as campanhas de lifestyle (Originals e Sportswear) e estou beeeeeem empolgada em assumir esse novo desafio!

Eu iniciei nessa jornada em janeiro desse ano e no começo foi um pouco assustador, uma vez que antes da Adidas eu trabalhava como analista comercial da Schutz, que era uma área completamente diferente. Porém mesmo com todos os desafios eu confesso que me encontrei e amo a empresa que trabalho e adoro o que eu faço.

É muito satisfatório entrar numa loja e ver o meu trabalho ali aplicado, dá aquele quentinho no coração e uma sensação muito boa de saber que fui eu quem fiz, que o meu trabalho está dentro de uma loja adidas pra todo mundo ver

Sempre me perguntam sobre eventos interessantes, e como conhecer pessoas do mercado. Eu trabalho com moda há 4 anos, e desde que comecei, frequento o Iguatemi Talks Fashion, a maior conferência de moda, inovação e tendências.

Para quem não conhece, há 9 anos o Iguatemi realiza esse evento que dura 2 dias e promove palestras e workshops. Sempre tem uma curadoria de temas muito enriquecedora, com os maiores nomes do mercado nacional e internacional, que promovem diálogos inspiradores e que agregam muito!

Ano passado eu até compartilhei as minhas palestras favoritas com vocês, e esse ano estarei lá novamente.

Alguns temas já foram divulgados e os 3 que eu mais estou animada para assistir são:

• Moda e identidade (com Sasha e Mônica Martelli), O futuro do luxo (com Mariana Santiloni, da WGSN) e O impacto da inteligência artificial na fotografia (com Jacques e Juliana Dequeker).

O evento acontece no JK Iguatemi em São Paulo, em dois espaços do shopping: no JK eventos (aqui é a plenária principal, e onde as maiores palestras acontecem. Podem ser acompanhadas ao vivo para quem adquirir o ingresso de Streaming 2-Day Pass) e no Cubo JK (onde acontecem os encontros mais intimistas e workshops, com diversas trocas inspiradoras).

Se você quer participar, as vendas estão acontecendo através desse link! ❤️ 

Ano passado foi muito bom e tenho certeza que esse ano será ainda melhor. Esse vídeo mostra um pouquinho do que é o evento

jkiguatemi

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O evento é apresentado por XP Visa e os clientes com cartão XP Visa Infinite, cartão XP Legacy e clientes Iguatemi One têm 10% de desconto

Enjoy & thank me later!

• Obcecada com maxi scrunchies, to usando quase todo dia.

• A calça mais fofa que eu tenho! Amei muito, ganhei da Argi ❤️ 

• Meu look da semana favorito

• Amei esse vintage Valentino

• Não podia deixar de falar do momento mais !!!!!! da semana. Não da nem pra acreditar que a mulher que escreveu essa música aqui, vai casar. E o pedido super fofo e bem pensado, amei muito.

A gente realmente precisa de algo novo?

Vi esse post e adorei a reflexão: será que precisamos mesmo de novidade o tempo todo?

No mundo da moda, estamos sempre em busca do “novo”. A troca de um diretor criativo gera expectativa, o buzz de algo “fresh” nos empolga… Mas será que isso realmente funciona? E mais: será que vende?

Marcas como Burberry, Coach e Tory Burch estão ganhando cada vez mais relevância — justamente por apostarem no que o público já conhece, ama e consome. A estampa clássica da Burberry, as sapatilhas icônicas da Tory Burch, as bolsas desejadas da Coach. Nada disso é novidade, e talvez that’s the whole point!

O que já funcionou muito uma vez… costuma funcionar de novo, depois de um tempo. A gente já sabe disso — e o mercado também.

Criei esse quadro para responder perguntas de vocês, direto ao ponto. As vezes a sua dúvida é a mesma de outra pessoa! :)

Montei 3 looks com 3 estilos diferentes. Para mim o segredo é sempre compensar proporções. Se o shorts for curto, uma blusa longa ou casaco na parte de cima. Se o shorts for estilo bermuda, compor com peças mais delicadas para equilibrar.

Se você tem alguma dúvida ou quer algum guide especifico, manda aqui de forma anônima e quem sabe eu respondo na próxima edição 🙂 

📚 Um bom exemplo do que eu quis dizer com: curadores vão crescer cada vez mais.

🔙 Essa jaqueta me transporta diretamente para a era Tumblr, and it’s back!

 🩷 Jogar UNO nunca foi tão iconic

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