o que une um troféu de caça e a capinha da Rhode?

Accessories speak louder

Sempre penso sobre como foi a transição das roupas deixarem de ser apenas uma proteção para o corpo para se tornarem um símbolo de status, poder e, mais tarde, personalidade. Em que momento será que as pessoas começaram a enxergar as roupas como moda?

Uma das formas mais diretas de colocar personalidade em um look é pelos acessórios. O simples fato de incluirmos peças que não têm nenhuma função prática além de estilizar o visual — colares, cintos, brincos, anéis — mostra como esses elementos falam muito sobre quem somos.

Mas nem sempre foi assim.

Acessórios existem há milhares de anos, literalmente. Lá no período paleolítico, por exemplo, uma pessoa que caçava determinado animal costumava exibir em um colar, a quantidade de dentes que já havia coletado dele. Era uma forma de sinalizar habilidade. Da mesma forma, indivíduos mais velhos, o que já era raro numa época de vida nômade, usavam mantos específicos. Os acessórios, nesse caso, serviam como códigos sociais.

Com o fim da vida nômade e o início do sedentarismo, tudo passou a ganhar novo significado: a casa, os objetos, as roupas… e claro, os acessórios. Eles começaram a simbolizar status social, diferenciando plebeus de nobres, o que também se refletia nos tecidos e cortes das roupas.

Mais tarde, os acessórios também passaram a representar crenças religiosas e mitológicas. O Antigo Egito tem muuuitos exemplos: braceletes, colares, anéis, todos com simbologias fortes e materiais como ouro e prata, que traziam o uso desses metais como acessórios. Muito do que usamos hoje, formatos, usos e até materiais, tem origem nessa época.

Tá, talvez eu tenha ido longe demais (e eu nem gostava tanto de história na escola, hihi), mas é só pra mostrar como, desde sempre, a gente usa acessórios como forma de identificação, ostentação e pertencimento.

Trazendo pra nossa realidade agora: Coco Chanel foi pioneira (mais uma vez) ao transformar bijuterias em peças com aparência de joia nos anos 1920. Ela misturava pérolas falsas com colares dourados, rompendo com os valores tradicionais da alta joalheria e abrindo espaço para marcas criarem acessórios sofisticados com materiais mais acessíveis. Foi o início da democratização dos acessórios como parte essencial da moda.

Depois disso, eles só ganharam força. Nos anos 1930, o cinema de Hollywood veio com tudo, e com ele, luvas, chapéus, broches e bolsas pequenas ficaram cada vez mais populares.

Durante a Segunda Guerra, a escassez de materiais exigiu criatividade: acessórios passaram a ser feitos de madeira, vidro e plástico, com designs super originais.

Já nos anos 1960, os acessórios entraram na estética futurista, Paco Rabanne, André Courrèges e seus designs geométricos são bons exemplos disso. Cada década foi marcando um novo papel para os acessórios, sempre ligados aos movimentos culturais do momento.

Até chegarmos aos dias de hoje, onde os acessórios são praticamente a chave para diferenciar um look em meio a um mar de tendências e roupas parecidas. Eles dizem quem você é. Não à toa, estamos vendo um boom de inovação: chaveiros pendurados nas bolsas (hello, Labubus), dois cintos usados juntos, mix de anéis em todos os dedos, capinhas que viraram acessório, chaveiros para levar batom... e por aí vai.

É curioso pensar que os acessórios, que lá atrás serviam para marcar uma boa caçada ou indicar idade dentro de um grupo, hoje viraram alguns dos itens mais cobiçados (e caros) da moda. O que antes era sinal de sobrevivência, virou sinal de status. Um colar ou um relógio podem custar milhões, não pelo material em si, mas pelo que representam: exclusividade, poder, pertencimento. A função continua sendo comunicar algo.

⭐ my yesss!!! for accessories ⭐

Estamos em uma fase da moda em que parece que tudo já foi feito. As inovações no vestuário são cada vez mais sutis, e é nos acessórios que a criatividade tem encontrado espaço. São eles que imprimem personalidade, que dizem algo sobre quem você é. E, muitas vezes, sinalizam a que grupo você pertence ou quais tendências você acompanha. Sinto isso com os chaveiros da Labubu, da mesma forma que senti com a capinha da Rhode: não é só um detalhe, é um código social.

The ultimate guide for accessories by Prica ⭐

• itzzy

• Vehr

• Dora Joias

• Loretta

• Talia Soares

• Guya

Enjoy and thank me later 🙂 

Shop my cool finds 🙂

• Calça Myne: adorei a lavagem e gosto muito dos detalhes das costuras na lateral

• Camiseta Renner: adorando camisetas listradas, achei essa linda, e a combinação rosa + marrom é tudo

• Blusa TIG: vi essa pessoalmente e ela é um acontecimento. Deixa qualquer look chic

• Bolsa Luiza Barcelos: fofa e do tamanho certo

• Tênis Adidas: adoro adicionar cor nos looks através do tênis e achei que esse tem um mix de cores muito legal.

Content creation w/ Soph Fuke

Como eu comecei? Como é o meu processo? O que eu pesquiso? Quem são minhas referências? O que eu escuto pra criar?

Acho que meu momento criando conteúdo — tanto pessoal quanto pro trabalho — é sempre o mais divertido, porque é quando eu realmente posso viajar em ideias, jeitos, formas... Acho que sou uma pessoa muito da imaginação também, então começo a viajar nos meus pensamentos enquanto ouço minhas músicas favoritas, e isso me ajuda muito na hora de criar.

Minhas referências são meio que tudo, hahaha. Tudo que eu vejo, gosto ou tenho alguma afinidade, tento transformar em algo pro conteúdo. Às vezes, numa viagem, vou pegando restos de papel, panfletos velhos, até guardanapo e saquinhos de açúcar — vou tirando referências assim.

Gosto muito de livros e revistas diversas, principalmente os mais antigos. E, claro, olho muito o digital também. Sempre fico scrolling por horas, porque tiro muitas ideias tanto do TikTok quanto do Instagram e Pinterest.

Sempre tento acompanhar as redes como usuária mesmo, pra entender o que está em alta, o que está rolando no momento: músicas, tipos de vídeos, áudios em tendência. Muito se fala sobre a mente da Gen Z, mas pouco se fala que criar sendo Gen Z não é só ser uma mente cronicamente online, né? Você precisa ter essa parte criativa e explorar sua mente pra conseguir passar uma ideia pro papel — ou melhor, pra tela.

Acho que esse é um pouco do meu processo de criação. Não sigo uma regra exata. Eu fico absorvendo referências da vida todos os dias, e quando bate o insight, eu começo a criar. Ultimamente tenho escutado Air pra criar — sempre fico imaginando as coisas mais legais. Esses dias fiz um post no meu Instagram e escrevi que minha cabeça funciona daquele jeito. É meio isso mesmo.

Some tips:

•  É clichê, mas: tente pensar fora da caixa.

•  Busque referências fora do digital também. Eu amo o Pinterest e o TikTok, mas nem tudo é sobre eles.

• Deixe sua imaginação te levar. Pra quem tem dificuldade de imaginar, fecha os olhos, coloca sua música favorita e brilha.

• Não se prenda a um aplicativo só pra criar. Eu mesma, às vezes, começo cortando papel, colando, desenhando, escaneando... Depois vou pro digital. É sobre ir viajando e não se limitar. :)

Recebi esse skin tint da Dermage, que é uma base multifuncional. Basicamente uma base (bem levinha, do jeito que amo), só que com ativos que protegem e hidratam a pele.

Estou testando todo dia há 1 semana, e adorei o resultado. Não gosto de usar base no dia a dia, mas as vezes sinto que não consigo uniformizar a pele só com corretivo, então to achando ótima.

Ah, e além de tudo também é protetor solar. Simplesmente perfeito. 

Favs of the week

1- Ganhei esses acessórios da Itzzy e to obcecada, principalmente pelos aneis.

2- Amo esse casaco da Coperni, desde que chegou na nk eu to obcecada. A frase é do Steve Jobs e diz: “Stay foolish. Stay hungry". Love it.

3- Vi esse livro em uma livraria e adicionei na minha lista. Não li ainda mas parece ser bem interessante

4- Meu look favorito da semana: casaco cinza Zara, cardigan rosa Ammo, calça Cider e tênis Adidas

5- Testei o blush da LA's com a Vizzela e AMEI. A cor é linda, um tom bem terroso queimado, i love it.

6- Meu anel novo!!! Bem fofo. É o Sagrado Coração de Jesus ❤️ Ele é da Vivara Life.

Pela primeira vez, a Rhode, marca da Hailey Bieber, lançou uma campanha estrelada por um homem. Ou melhor: pelo Harris Dickinson. E, sinceramente eu achei genial.

Colocar o Harris ali não foi uma tentativa de atrair o público masculino. Foi uma forma de alimentar ainda mais o universo aspiracional da marca para as mulheres. Ele tem toda a estética do "dreamy boyfriend” de quem compra Rhode (you know what I mean).

A Rhode sempre é autêntica nas campanhas, e trazer um homem como rosto principal do lançamento foi ousado, mas muito coerente. Isso não apaga o fato de que os produtos são genderless (o próprio Justin usa!), mas reforça que a comunicação da marca é voltada para um imaginário feminino.

No fim das contas, a Rhode não está vendendo só skincare. Ela está vendendo um mood. E esse mood, claro, inclui o crush do momento.

Criei esse quadro para responder perguntas de vocês, direto ao ponto. As vezes a sua dúvida é a mesma de outra pessoa! :)

Já que estamos falando da Rhode, não poderia deixar de indicar o meu hidratante favorito pré maquiagem: glazing milk. Acho um produto muito único e diferente, a textura é bem leve, é quase um leite mesmo. Gosto de misturar com o Bronzing Drops e usar isso como "base".

Mas os melhores hidratantes para usar antes de dormir e acordar com pele glowing são:

• Niacinamida da Simple Organic: eles acabaram de lançar a versão em bisnaga e to amando passar sempre, hidrata muito

• Aquaphor: não é muito bem um hidratante, é uma pomada, mas gosto de passar bastante para dormir, juro a pele acorda brilhando (passo na boca tambem).

Lip Balm eu AMO o da Rhode e Mame para o dia a dia, e a mascara de dormir da Laneige para usar de noite.

Se você tem alguma dúvida ou quer algum guide especifico, manda aqui de forma anônima e quem sabe eu respondo na próxima edição 🙂 

🌟 So cool, isso é o que eu chamo de alguém com personalidade

👜 Amei esse feature do site da Coach

🎨 To amando esses conteúdos da Hermès mais fun

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