o lado mais intelectual da moda 🧠

If Prada says it’s a trend, it really is.

Quando a Prada diz que algo vai ser tendência, a gente simplesmente aceita. E isso resume bem a pessoa que Miuccia Prada é.

Fundadora da Miu Miu e atual co-CEO e diretora criativa da Prada, Miuccia transformou uma única boutique familiar em Milão em um império avaliado em mais de 5 bilhões de dólares. Mas se você contasse isso para ela aos 20 anos, ela provavelmente daria risada.

Maria Bianchi Prada (sim, esse é o momento em que todos ficam chocados ao descobrir que o nome dela não é Miuccia) cresceu próxima da Fratelli Prada, uma companhia de artigos e malas de couro fundada por seu avô Mario, em 1913. Como uma boa filha de família tradicional italiana, decidiu seguir um caminho mais acadêmico: formou-se em Ciências Políticas pela Universidade de Milão, fez doutorado, entrou para o teatro (chegou a se especializar em mímica) e era ativa no movimento feminista. Moda? Nem pensava sobre.

A crise dos 30 anos chegou para Miuccia e ela reconsiderou. Em 1978, assumiu os negócios da família no lugar da mãe — e esse foi, sem dúvida, o melhor movimento da história da marca.

No ano seguinte, já começou a trazer mudanças à Prada, lançando sua primeira linha de calçados. O sucesso não veio de cara (can you believe it?), mas o turning point aconteceu em 1985, quando ela apresentou bolsas feitas de nylon — o mesmo material usado em uniformes militares. Transformar algo utilitário em objeto de desejo era ousado demais pra época. Mas funcionou. A bolsa de nylon virou ícone e, até hoje, é um dos itens mais vendidos da marca.

Miuccia sempre foi à frente do seu tempo: visionária e teimosamente fiel à ideia de fazer roupas muito bem feitas. Para um olhar mais leigo, são peças que “não valem o preço”, por parecerem básicas ou sem graça. Mas um olhar treinado percebe que Miuccia elimina todos os excessos e deixa apenas a beleza crua das roupas. O famoso “básico muito bem feito”.

Hoje em dia o quiet luxury é muito comentado, mas ele sempre esteve ali, desde sua primeira coleção — com um luxo surpreendentemente contemporâneo e absurdamente usável, quase 40 anos atrás (fala sério!!!).

Não demorou muito para ela criar a Miu Miu. Muitas pessoas podem ter questionado a decisão de lançar uma marca secundária enquanto liderava uma gigante do mercado, mas a Miu Miu é exatamente o que a moda precisava. A Miu Miu é Miuccia sem filtro. Peças cool e descontraídas, com um estilo meio colegial, meio workwear. Mistura vários estilos em um só — de forma única — e faz qualquer coisa virar tendência. Colocou biker boots na passarela em 2022 — dois anos depois, estavam em todo lugar. O mesmo com os chaveiros em bolsas.

Na Prada, ela encena questionamentos e debates — é o seu lado mais intelectual. Já na Miu Miu, parece expor seu diário pessoal, seu lado mais criativo, divertido e íntimo.

O que sempre destacou Miuccia Prada da maioria dos designers é que ela nunca fez roupa só pra agradar — ela pensa. E pensa muito. Cada coleção traz uma discussão sobre o mundo: sobre poder, sobre feminilidade, sobre consumo. Sempre há um incômodo ali, algo fora do lugar, como se ela dissesse: “vocês estão confortáveis demais com essa moda bonitinha de passarela”. É uma moda que faz pensar, que gera debates, mas que nunca é chata. Porque ela sabe brincar com as ideias. Faz do feio algo sexy (tipo a beauty do último desfile, que foi basicamente um “acabei — literalmente — de acordar”).

A Prada e a Miu Miu sempre foram mais do que marcas — são quase laboratórios de ideias. É como se, a cada coleção, ela fizesse uma nova pergunta sobre o mundo, sobre o vestir, sobre o feminino. E aí respondesse com tecidos, volumes, cores.

E talvez por isso ela seja tão fascinante: porque ao olhar uma coleção da Miuccia, a gente está compreendendo muito mais do que apenas aquelas roupas — estamos entrando em um universo que nos faz refletir, pensar, e muitas vezes, ficar desconfortável (na melhor maneira possível).

Pra finalizar, um recado super importante e valioso dessa mulher que revolucionou a moda e continua fazendo história depois de tantos anos.

Shop my cool finds 🙂

• Colete Zara (to amando coletes e esse é super lindo e versátil)

• Papete Schutz (amei muito a cor)

• Calça NV (amando usar jeans mais escuros)

• Presilha Really Me (se eu fosse uma presilha, eu seria essa)

• Jaqueta Zara (Lou, me perdoa, eu to divulgando sua jaqueta mas eu to obcecada nela!!)

Entre um call e outro um look novo w/ Nath Boucinhas

Sobre os looks corporativos existe uma regra principal: respeitar o ambiente em que você está inserido, respeitar o famoso “dress code” e, principalmente, a expectativa desse ambiente sobre você, desde postura, imagem, até entrega. É o famoso ler o ambiente em que você está e ver se o seu ambiente é social, casual, um mix.

O famoso pulo do gato é brincar com as alternativas. O universo fashion corporativo vem crescendo e se diversificando e com isso podemos ousar: scarpins de texturas e estampas, blazers oversized, sobreposições, calças de afaiatarias de todas as cores possíveis, colorblocking e tantas outras estratégias que te permitem fazer um look social sem ser boring.

Last but not least: o cabelo é essencial para composição dos looks (solto, preso, semi preso, coque) e os famosos acessórios, desde os minimalistas até os mais bold podem suavizar como modernizar seus looks!

No fim, é tudo sobre a composição e espero que você já tenha deixado seu blazer oversized separado! Um beijo

Recentemente comecei a acompanhar os fundadores da Nude Project, uma marca muito cool criada por dois amigos. Já seguia eles no Instagram há um tempinho e adoro o fato de que eles mostram um pouco do backstage da marca, mas essa semana descobri o canal do Youtube do Bruno e estou obcecada.

Ele mostra o dia a dia no escritório, alguns processos da empresa e estou adorando ver, inclusive o escritório deles é MUITO legal (meu vlog favorito dos que eu assisti).

Adoro acompanhar pessoas interessantes e o Bruno foi um achado! Vale o follow e a subscription ❤️ A marca inclusive é muito legal, para quem não conhece também recomendo.

1- Talk Belas Artes: Essa semana fui convidada para falar da minha trajetória e insights sobre o mercado para os alunos da Belas Artes. E do lado de uma pessoa que admiro no profissional e no pessoal, a Isoca ❤️ Fiquei muito feliz com o convite, foi super legal!

2- TIG Punk: Fui no evento da TIG que o tema era punk. Muito cool, as always (tocou Bad Bunny, fiquei muito feliz).

3- Eu sempre tive muito problema pra consequir tomar whey (oi paladar infantil). Mas recentemente testei uma bebida que to viciada: leite vegetal, gelo, café, whey de chocolate de avelã da Dobro. Fica muito bom, testem!

4- To obcecada por esse vestido da nova coleção da nk. Bem fairyyyyy!

5- To lendo o livro Anna e o beijo francês, uma seguidora que me indicou. To amando, bem romance bobinho como eu amo.

6- Essa playlist da Taylor Swift é minha trilha sonora indo pro trabalho todo dia. Confesso que grito All too well 10 minutes version, word by word!!!!!

7- Recebi a sapatilha mais linda e girly do mundo (Larroudé). Obcecada, já até fiz um look com ela.

8- Já devo ter indicado esse gel de sobrancelha aqui, mas ele é tão bom que recomprei pela 3 vez, então acho que vale indicar mais uma vez (Too faced)

Golf é o novo tênis?

Ano passado, o tênis era o esporte do momento. Muito por causa de Challengers e da Zendaya, que praticamente virou garota-propaganda do esporte sem nem precisar de raquete na mão.

Mas todo ano tem seu esporte em ascensão — e agora, tudo indica que será o golfe. O interesse cresceu tanto que o esporte atingiu níveis de popularidade que não víamos desde 2008.

Pra reforçar a tendência, a nova marca do Justin Bieber deve lançar algumas peças com pegada golfcore.

Criei esse quadro para responder perguntas de vocês, direto ao ponto. As vezes a sua dúvida é a mesma de outra pessoa! :)

Amei essa pergunta — deixa eu te contar como foi comigo!

Eu sempre fui mais introvertida. Nunca fui aquela pessoa que chega em um lugar e já sai fazendo amizade com todo mundo, batendo papo até com as paredes. Por muito tempo, achei que isso era um defeito — até entender que era só o meu jeito, e que tudo bem ser assim.

Confesso que me incomodava um pouco saber que eu precisava de mais esforço (e tempo!) pra criar conexões verdadeiras, enquanto os extrovertidos pareciam fazer isso com muita rapidez. E foi aí que a moda entrou na minha vida de um jeito muito especial.

Me encontrei na moda aos poucos, testando, errando, tentando de novo. Se você estudou comigo na faculdade, talvez lembre de mim como “a da bandana amarrada na perna” kkkk. Eu estava buscando um jeito de mostrar quem eu era — e comecei a encontrar isso nas roupas que escolhia.

Hoje em dia, eu não usaria mais a bandana na perna (acho rs), mas me conheço muito melhor. Sei o que funciona pra mim, o que me traduz. Tem dia em que quero uma calça over e um casacão. Tem dia em que quero um vestido com sapatilha. Meu humor dita 100% meu look — e ele diz muito sobre quem eu sou.

Se tem um segredo nisso tudo, é: experimente. Sem medo. A maioria das pessoas está ocupada demais com a própria vida para se importar com o que você veste ou deixa de vestir — e isso é libertador. Aproveita essa “indiferença” a seu favor e vai testando. Não precisa ousar de cara, isso vem com o tempo, à medida que a sua confiança cresce.

A moda é, sem dúvida, uma das ferramentas mais poderosas de autoconhecimento que existem.

Se você tem alguma dúvida ou quer algum guide especifico, manda aqui de forma anônima e quem sabe eu respondo na próxima edição 🙂 

🆒 Uma leitora me indicou essa marca brasileira e to adorando! Estética linda

🌟 Wishlist!!!! Timberland x Jacquemus, to die for

📐 Amando esse novo jeito da Prada usar o logo (só o triângulo)

Editor’s note

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SEE YOU NEXT FRIDAY!