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o cargo mais disputado da moda foi (muito bem) ocupado
tudo sobre o Matthieu Blazy, cool finds para presentear no natal and more :)

Hey!
Depois de vários meses de espera, ontem foi anunciado que Matthieu Blazy estava de saída da Bottega Veneta e 1 hora depois ele já foi confirmado como novo diretor criativo da Chanel (that was fasssst). Confesso que amei e estou super animada pra ver tudo o que ele vai fazer na marca.
Também fiz um gift guide bem completo para as festas de fim de ano, a Lu Schiavinis escreveu sobre “clean x messy girls” and moreeeee!
Espero que gostem
Have a nice reading!

"Não escolhemos Matthieu apenas para 'fazer Chanel', escolhemos ele para expandir os limites do que é a Chanel, para o futuro… A marca está pronta para se deixar levar."
– Bruno Pavlovski (presidente de moda da Chanel)
Finalmente foi anunciado o nome de quem ocupará a cadeira mais desejada do mundo da moda atualmente: a de diretor criativo da Chanel. O escolhido para o cargo foi Matthieu Blazy, que esteve à frente da Bottega Veneta por três anos. Eu, pessoalmente, amei a escolha e estou super animada, ainda mais após essa declaração do Bruno Pavlovski.
Então, vamos fazer um deep dive e entender como Matthieu transformou a Bottega em uma das marcas mais cool e chiques do momento?
O designer francês de 40 anos, estudou moda e começou sua carreira na Maison Margiela, passou pela Celine e, em seguida, pela Calvin Klein. Até então, ele permanecia nos bastidores: nunca era fotografado, raramente era citado e não costumava frequentar eventos importantes ou sair com celebridades.

Mas é impossível manter tanto talento oculto por muito tempo. Foi em 2021, quando Matthieu assumiu a direção criativa da Bottega Veneta, que ele passou a ser mundialmente reconhecido, tornando-se um dos designers mais talentosos da atualidade.
Antes de fazer sua estréia na Bottega, Matthieu passou seis meses sem ligar o computador. Ele disse que se imergiu em livros, conversas e desenhos. Quando começou de fato, já tinha 16 pilhas de papéis com rascunhos de diferentes projetos – coleções, lançamentos, perfumes... Ele guarda esses rascunhos porque acredita que são "a primeira ideia de algo", love that.
O que Matthieu fez na Bottega é algo muito difícil de se fazer. Ele transformou uma marca sem redes sociais (movimento feito por Daniel Lee em 2021, e que Matthieu decidiu seguir até os dias de hoje) em um dos maiores ícones do mercado, sempre sendo comentada, mesmo sem presença online.
De campanhas com Jacob Elordi a ASAP Rocky, Matthieu transformou a marca em uma verdadeira "love brand".
Ele criou um novo universo para a Bottega, mas preservando todo o DNA da marca. Inovou ao transformar o couro em denim, criou várias it bags e foi um dos grandes responsáveis pelo retorno das maxi bags.

Além disso, suas estratégias de marketing garantiram que a marca estivesse sempre em alta e sendo constantemente mencionada. Ele conseguiu levar a Bottega além do"verde Bottega", tornando a marca uma das principais referências de inovação.
Em uma de suas entrevistas pós-desfile, Matthieu comentou que sua intenção era fazer do artesanato o principal ponto da marca, algo que se destacasse até mais que o próprio design. E isso ficou evidente em várias de suas coleções, onde o foco era a qualidade e a autenticidade.
"Matt é muito livre em sua cabeça. Ele não tem medo de mostrar nada no que acredita criativamente. Ele sempre teve tantas ideias: 'Que tal adicionar luvas de cozinha de látex?' Algumas não faziam sentido nenhum, e outras eram tão geniais que eu dizia: 'Claro, vamos fazer isso.'"
– Raf Simons (foi chefe de Matthieu duas vezes)
Acredito que muito da criatividade vem da aprovação de terceiros, afinal quando estamos expondo nosso lado criativo e vulnerável, esperamos que os outros comentem e isso faz com que a gente crie mais confiança para sermos assim. E ainda bem que Raf Simons soube explorar esse lado de Matthieu, com todos os seus “OF COURSE WE ARE DOING THAT!”
Matthieu conseguiu tornar até as coleções mais comerciais da Bottega, especiais e icônicas. Agora, estou super ansiosa para ver o que ele fará na Chanel. A marca estava precisando MUITO de alguém com o olhar inovador e ousado dele!
Meus favoritos:
Coleção favorita

It bag favorita

Estratégia de marketing favorita
Livro infantil gigante feito em couro com o trabalho manual igual o conhecido pela marca. Achei genial, queria muito mesmo esse livro.

Bônus
Quando o sitting do desfile eram puffs super fofos que depois foram vendidos. Juro, queria muito um desse no meu quarto.
Shine bright, Matthieu! 🌟

XMAS GIFT GUIDE

Shop my cool finds 🙂
It Girl
Jaqueta Track and Field (super fofa)
Bolsa LA’s Clothing (tenho ela e uso pra TUDO)
Tapete de yoga (bem girly girl)
Caderninho da gratidão (amo o meu, acho um ótimo presente)
Tênis Yuool (tênis mais confortável que tenho)
Craft is my passion
Adesivos Illustrale (eu amo personalizar tudo, esses adesivos são muito legais)
Prato Pasta (fala sério, da até dó de comer nesse prato lindo)
Vela aromática (nunca é demais)
Caderno Martini (cool)
Xícara coração (MUITO fofa!)
Summer is calling
Birkenstock (eu sou fã demais)
Vestido Ostra (quero muito)
Bolsa Zara (achei a cara do verão)
Shorts Zara (perfeito para um pós praia)
Óculos Livo (amo esse modelo mais fininho)
Effortless cool
Body Aluf (to apaixonada)
Bolsa Zara (chic)
Óculos Helena Bordon (classic)
Ugg (a mais cool do mundo)
Blazer Zara (esse blazer com calça jeans e regata branca >)

Clean girl? Not my vibe w/ Lu Schiavinis
![]() | Oie! Aqui é a Luíz a Schiavini, tenho 28 anos e moro no Rio de Janeiro. Me formei em design gráfico, mas algo sempre me puxou pra moda e a acabei (ainda bem) começando um blog chamado “Schiavinis” láaaa em 2014. Com a mudança das redes e ascensão do Instagram, acabei migrando pra lá e todos os caminhos foram me levando para a vida de influenciadora, que hoje é meu único e principal trabalho. |
Nos últimos tempos, devido ao boom do tiktok, muito se fala sobre trends e a necessidade de se sentir inserido em um estilo. Mas será que as pessoas realmente se identificam com esses estilos ou é mais aquele efeito manada de “ah, ta em alta, vou seguir!”? Tenho pensado muito sobre isso ultimamente e, quando a Pri me convidou pra participar da The Setters, esse foi o primeiro assunto que me veio em mente!
Eu sempre fui uma amante e admiradora da arte da tattoo (talvez por isso seja casada com um tatuador? talvez rs), cresci com pais tatuados, tenho vários amigos tatuadores e vivo muito esse universo. A tatuagem sempre foi vista como uma roupagem, algo que te insere numa “tribo” e conta muito sobre sua personalidade. E eu, apesar de ser muuuito medrosa e odiar sentir dor (I’m just a girl 😭), sempre me joguei nesse mundo e escolhi tatuagens tecnicamente maiores e com bastante presença pra eternizar na minha pele (inclusive fiz mais três há uma semana atrás.)

Quando postei nas minhas redes sobre as novas tattoos, muita gente veio me falar que achava muuuito legal eu ir contra essa “clean girl era”, onde várias e várias meninas estão removendo - SIM, REMOVENDO - suas tatuagens para se sentirem inseridas em um movimento e comportamento que envolve o minimalismo. Isso alugou um triplex na minha cabeça. Penso que ta tudo bem as pessoas não se identificarem mais com x y z tattoo, mas remover TUDO? Será que vale passar por esse processo doloroso e extenso só pra se sentir inserida numa trend comportamental?
Troquei sobre isso com as meninas do meu canal no Instagram como um desabafo mesmo, e muitas comentaram sobre esse efeito que as redes tem de “bater o martelo” no que é cool e bonito no momento, sem pensar que existem outros estilos, outras personalidades e outras realidades sendo vividas. E isso leva a tudo ser muito parecido, programado e, vamos combinar, BORING. As pessoas querem ser e vestir o que está em alta, mas acabam caindo na armadilha de perder sua essência e ficar igual a todo mundo, ja percebeu?
Amiga, parece clichê, mas não há nada mais potente do que ser você mesma, gostar do que você realmente gosta e se sentir livre pra fazer as escolhas que realmente te cabem e te deixam confortável. Se identifica de verdade com algo mais clean? Ótimo! Agora, acha que sua vibe é outra? Não deixe que nada apague isso. Bora se libertar?
Beijoooo, Lu Schiavini

Tem poucas coisas no mundo que eu goste mais do que tomar um banho com vários produtos diferentes e que me deixam muito cheirosa e com a pele hidratada 🛁
Meu produto favorito do momento é essa espuma de banho da L’occitane. Começando pela textura e embalagem que parece chantilly!! Além do cheiro que também é muito bom e refrescante.
To obcecada e me controlando pra não usar todos os dias pra evitar que acabe rápido demais, rs


Black Friday é uma das épocas mais comerciais em todos os mercados, inclusive o de moda.
A Pure Sport, marca esportiva, foi genial na hora de pensar nessa estratégia e ir totalmente contra o movimento do consumismo que gira em torno dessa data.
A marca enviou 500 caixas vazias para criadores de conteúdo enviarem coisas que eles não usam mais, para que fossem doados para uma instituição de caridade.
Influenciadores recebem muitas PR boxes com produtos para testar, e muitas vezes acabam acumulando muita coisa, então a ideia foi super inteligente. Além de ter sido uma ótima ação, foi muito estratégica na hora de viralizar nas redes e fazer o movimento contrário a todas outras marcas.
Eu amei, é aquela típica ideia que você fica se perguntando como ninguém pensou nisso antes.
@puresport Why we sent 500 empty boxes to influencers this Black Friday 🖤 #marketingstrategy #hopecoretiktok #puresport

🎠 How cute? Amei essa ativação
🎄 Uma das coisas mais legais que já vi alguma marca fazer
📚 Eu amo que a Loewe sai do óbvio e cria experiências diferentes. Eu queria muito um desse na mesa de centro da minha casa
Tell me what’s on your mind!
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