em quanto tempo você escolheu seu look de hoje?

ou então, qual foi a última vez que você pensou "não tenho nada para vestir?"

Hey!

A icônica cena de Clueless em que Cher entra em pânico tentando escolher uma roupa para a escola... let’s be honest: we've all been there! Isso me fez pensar em por que gastamos tanto tempo decidindo algo que deveria ser uma extensão natural de quem somos — nossas roupas. Mas a verdade é que, com tantas opções hoje em dia, estamos mais perdidos (e insatisfeitos) do que nunca.

Além disso, a Gabi compartilhou um pouco do dia a dia dela empreendendo, e eu aproveitei para indicar uma marca americana que me surpreendeu. 🙂

Espero que gostem :)

Have a nice reading!

Full closet, empty mind

Todos os dias, tomamos milhares de decisões — algumas simples, como o que comer no café da manhã, e outras mais complexas, como resolver problemas no trabalho. Estudos indicam que fazemos cerca de 35.000 escolhas diárias, e muitas delas são inconscientes.

Temos um excesso de opções: fast fashion com roupas de todos os estilos, fast food com cardápios intermináveis, aplicativos de namoro com infinitas possibilidades, redes sociais apresentando novos produtos e tendências a cada segundo. Parece que essa quantidade de opções nos deixa mais livre, mas essa liberdade vem acompanhada de uma sobrecarga mental.

Esse fenômeno tem nome: fadiga decisória. Quanto mais opções temos, mais difícil é escolher — e menos satisfeitos nos sentimos com as escolhas que fazemos. É o que demonstrou o famoso estudo da professora Sheena Iyengar, da Columbia University. Em um mercado, ela ofereceu aos clientes dois cenários: um com seis opções de geleias e outro com 24. Curiosamente, mais pessoas foram atraídas pela grande variedade, mas apenas 3% delas compraram uma geleia. Já no grupo com menos opções, 30% decidiram comprar. O excesso de alternativas paralisou os consumidores.

E isso não muda quando pensamos em moda. Quantas vezes você já olhou para um guarda-roupa cheio e pensou "Não tenho nada para vestir"? Um cenário bem "Clueless” mas que acontece muito na vida real também. Parece contraditório, mas quanto mais peças acumulamos, mais difícil é fazer combinações que realmente nos representam.

O que acontece é que, na hora de escolher nossa roupa pela manhã (ou para os mais organizados, na noite anterior), não estamos apenas decidindo o que vestir, mas fazendo uma curadoria de como vamos nos apresentar ao mundo. E, paradoxalmente, as opções mais simples — aquelas que gostamos de cara ou que são mais básicas — acabam ficando de lado. Parece que precisamos sempre elaborar algo EXTRA COOL, como se o básico não fosse suficiente.

E o mercado também não facilita, toda hora surge um must have novo, uma trend nova, que faz a gente ter que tomar mais uma decisão (como se ja não bastasse todas as outras que vamos ter ao longo do dia). Comprar ou não? Usar essa trend ou não?

Isso representa um desafio para as marcas, que precisam se esforçar ainda mais no marketing e na qualidade dos produtos. Comprar e escolher se tornaram processos muito mais complexos do que há alguns anos. Diante dessa sobrecarga de decisões e energia mental, elas precisam encontrar formas de se destacar.

Isso explica o boom de eventos, collabs e experiências que as marcas estão proporcionando. Não é mais sobre o produto, e sim sobre o lifestyle que ela vende. É necessário tangibilizar o que ela significa além das peças, e assim, o público decide com mais facilidade, levando em conta todas as boas experiencias e memórias que criou com a marca.

Quando ficamos presos em indecisões, nos tornamos mais influenciáveis. Buscamos opiniões externas porque nosso cérebro, já sobrecarregado, encontra dificuldade em decidir sozinho. É nesse momento que caímos facilmente em tendências passageiras — aquelas peças que usamos duas vezes e depois esquecemos no guarda-roupa. Vivemos uma era em que o excesso de informações e opções parece liberdade, mas muitas vezes é uma armadilha.

Para fugir desse ciclo, é essencial praticar o desapego: doar peças que não usamos mais e manter apenas o que realmente combina com nosso estilo e necessidades. Isso não só simplifica nossas escolhas diárias, como também traz clareza sobre o que realmente gostamos.

Mas essa clareza não surge do nada. Ela exige conhecimento, referências sólidas e, acima de tudo, consciência de consumo. Saber o que valorizar e o que ignorar. Entender que menos pode ser mais e que nossas escolhas devem refletir quem somos, não apenas o que está em alta. Porque, no fim, um guarda-roupa bem pensado não é aquele cheio de opções, mas aquele que transmite quem somos.


Shop my cool finds 🙂

Daily life w/ Gabi Cicciarelli

Hello!! Sou a Gabriela, mais conhecida como Cicia, e sou fundadora da Cicia Eyewear! Tenho 29 anos, sou formada em Design de Produto mas toda minha carreira profissional, até criar a Cicia, foi 100% focada em Marketing! 

Trabalhei por 7 anos na área e depois decidi resgatar uma paixão antiga (óculos) e criar uma marca que fosse diferente de tudo o que já tinha visto aqui no Brasil!

 Essa semana a Cicia completa 4 anos! E estamos em mês de desenvolvimento da nova coleção! Então acompanhem um pouco do meu dia e esse processo comigo!

MEU DIA A DIA:

Um fato sobre mim é que não tenho uma rotina (um mix de liberdade x desorganização) então cada dia é um dia! Mas nunca começo o dia sem um café, skincare, academia ou pilates (tá, essa parte não é todo dia) e me arrumar para trabalhar (tenho pavor de ficar desarrumada, não consigo fazer nada)!

Outro fato sobre mim é que já fui maquiadora então sou simplesmente viciada em maquiagem! Alguns dos meus produtos preferidos no momento:

·       Base em bastão Oceane

·       Blush da Rhode na cor Spicy Marg

·       Iluminador da HausLabs

·       Lápis/batom de boca da Shein (cor: macaron)

Minha segunda etapa do dia tento reservar para criação de conteúdo! Tanto para Cicia quanto para meu perfil pessoal! Gabi influencer em ação! 

Depois, foco total na Cicia! Escritório ou home office!  

DESENVOLVIMENTO DA NOVA COLEÇÃO:

Vou contar um pouquinho do que está rolando nesse momento de desenvolvimento de coleção: primeiro acompanhamos todas as tendencias, micro tendências e principalmente o “people watching”! Amo ver o que as pessoas usam e como usam! Depois começo a fazer alguns sketches até chegar nos desenhos finais! 

Um mix de tudo nessa imagem pata vocês sentirem um pouco:

 Depois mandamos os desenhos para a fábrica produzir os protótipos! E daqui pra frente esse processo ou se repete ou finaliza. Tudo vai depender do que acharmos dos protótipos! 

 E é isso! O desenrolar desse processo vou mostrando aos poucos nas redes sociais com muitos spoilers, prometo!

 Thanks for having me The Setters <3

With love, Cicia

 

 

Eu consegui perder meus AirPods dentro da minha própria casa. E como não estou nem um pouco disposta a gastar mil reais para comprar outro par (sendo que o meu está em algum lugar por aqui), decidi procurar um fone barato para quebrar o galho até encontrá-los.

Mas eu não queria nada que tentasse imitar o que eu já tenho. Foi aí que encontrei o fone mais fofo do mundo: um coração rosa.

O som não é dos melhores e ele não encaixa perfeitamente na minha orelha, mas tem sido super útil. E, sinceramente, é a coisa mais fofa do mundo. Pelo preço, vale muito a pena.

Comprei há pouco tempo, então não posso garantir a durabilidade, mas estou amando usar um coração na orelha!!!

1- Wishlist: esse top Patou que chegou agora na nk ta muito fofo!!!!

2- Encontrei esse livro na livraria e quero muito ler, parece ser super interessante

3- To obcecada em usar anéis delicados misturados com anéis chunky. Esses fininhos ganhei da Guya.

4- Your coolest cap is cominggg sooon!!!!!!! (tipo semana que vem)

5- Meu look favorito da semana (saia loja 3, blusa zara home, jaqueta roubei da minha mãe rsrs e bota Schutz)

A marca italiana GCDs se uniu à Sanrio para lançar uma coleção cápsula e uma pop-up com café, donuts e pães fofíssimos — todos com a estética da Hello Kitty.

Mas porque tem tantas marcas abrindo cafés e restaurantes? Para criar experiências imersivas que fortalecem o branding e atraem novos clientes. Esses espaços se tornam pontos de contato, reforçando a identidade da marca de maneira tangível.

Com essa collab, a GCDS se reforça no mercado como uma marca jovem, cool e conectada com tendências. Além de ter criado um momento viral nas redes sociais, gerando filas imensas (a pop-up durou apenas dois dias) e despertando o senso de exclusividade que só algo passageiro pode trazer.

Criei esse quadro para responder perguntas de vocês, direto ao ponto. As vezes a sua dúvida é a mesma de outra pessoa! :)

Sou a pessoa que gosta de dormir combinando e ama pijaminhas fofos, então achei que seria útil compartilhar minha curadoria no assunto, hihi 🙂 

  • Larouge: acho tudo LINDO, da vontade de sair usando na rua todos pijamas

  • Zara Home: acho que a Zara Home é muito subestimada, tem cada coisa linda, inclusive esses dias comprei uma T-shirt la com caimento perfeito

  • Ava: muito fofos, tem de todos estilos

  • Renner: adoro os pijamas de lá, sempre tem uns lindos e naquele estilo americano que amo!

  • Cotton on: sempre tem novidade e sempre estão lindos

  • Loungerie: Esse modelo é super clássico e tem em diversas cores, e eu amo, super fresquinho e LINDO.

Se você tem alguma dúvida ou quer algum guide especifico, manda aqui de forma anônima e quem sabe eu respondo na próxima edição 🙂 

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Editor’s note

Oie! Eu sou a Pri Cao, e eu escrevo, edito e faço a curadoria de cada conteúdo que você encontra por aqui! Sempre fui apaixonada por moda e por toda liberdade criativa que ela nos proporciona. A ideia da The Setters é trazer conteúdos autênticos, com dados e estudos, mas também com a minha visão de mundo.

Espero que você goste de ler essa newsletter tanto quanto eu gosto de escreve-la! ❤️ 

Vou deixar aqui o link das minhas redes sociais para quem quiser trocar (sempre estou aberta e amo muito)

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