estilo não é só o que você veste

e Jackie Kennedy sabia disso mais do que qualquer um

Hey!

Quando moda e política se encontram, o resultado sempre é interessante. Uma das primeiras damas mais jovens que já existiu, Jackie Kennedy foi fundamental para a vitória de JFK como presidente dos EUA.

Além disso, fui convidada pela H&M para conferir a loja antes da abertura oficial, vim mostrar tudo o que amei (e os preços). A Marcela (fundadora da Argi) contou da experiência dela abrindo sua loja & more!

Espero que gostem :)

Have a nice reading!

decoding Jackie Kennedy

Sofisticada, gentil, educada e reservada, Jackie Kennedy foi uma das primeiras-damas mais jovens da história dos Estados Unidos. Seu estilo se tornou inspiração para uma geração inteira de mulheres e foi, sem dúvida, um dos instrumentos mais poderosos no branding da campanha de John Kennedy — quando a moda fala, apenas os olhos atentos conseguem perceber.

Vinda de uma família rica, Jackie conviveu na alta sociedade desde muito jovem. Conheceu John aos 24 anos e se tornou primeira-dama aos 31. É inegável que seu estilo mudou após o casamento, transformando-se em referência de moda e elegância.

No início da campanha de John, Joseph Kennedy, seu pai, percebeu que Jackie seria uma ótima estratégia para conquistar a simpatia do público. Decidiu, então, custear um guarda-roupa completo para ela, dando início a um rebranding pessoal que reforçaria a imagem do candidato.

Contrataram Oleg Cassini para cuidar de todos os detalhes das roupas de Jackie. Cassini tinha experiência em Hollywood, o que era essencial, pois entendia como as roupas apareciam diante das câmeras e sabia o que funcionava de cada ângulo, inclusive das costas. Como não se podia prever a qualidade das câmeras nem o profissionalismo dos fotógrafos, cada peça precisava ser perfeita em todos os detalhes.

Jackie se casou em 1953 com um dos vestidos de noiva mais famosos do mundo. Curiosamente, odiou o vestido: sofreu pressão da mãe para usar algo estilo princesa, maximalista, enquanto preferia um modelo mais simples. A estilista só recebeu os créditos anos depois.

(eu particularmente amo esse vestido)

Em 1961, na sua primeira aparição como primeira-dama, houve um inverno rigoroso, em que era previsível que todos usassem casacos de pele — mas Jackie optou por um casaco de lã bege-areia quase off-white, com gola arredondada e botões forrados, sobre um vestido simples do mesmo tom. A cor clara ajudou a destacá-la no meio do público.

No Inaugural Concert, na véspera da posse, Jackie escolheu um vestido de noite branco, com saia volumosa e corpo ajustado, feito de chiffon e seda, transmitindo leveza e sofisticação.

primeira aparição como primeira dama | Inaugural Concert

Ao assumir oficialmente o papel de primeira-dama, percebeu certa resistência do público americano a designers estrangeiros e passou a valorizar roupas produzidas nos EUA. Isso não a impediu de recriar peças de alta-costura francesa através do atelier Chez Nianon, que pagava direitos autorais para reproduzir modelos das marcas mais prestigiadas de Paris.

O icônico Pink Suit, usado inclusive no trágico dia do assassinato de John Kennedy, foi feito na Chez Nianon, e não pela Chanel, como muitos acreditam. A repetição desse look ajudava a aproximá-la do público, mostrando que ela não era alguém que usava uma roupa uma única vez.

Outro item emblemático do seu guarda-roupa eram os pillbox hats. Embora não fosse fã de chapéus, Jackie encontrou nesse modelo a solução perfeita: ele não cobria o rosto, conferia proximidade e passava simpatia.

Cool fact: a bolsa Jackie da Gucci foi inspirada em Jackie Kennedy. Originalmente chamada G1244, a bolsa foi criada pela Gucci em 1961. No entanto, foi na década de 1970 que ela ganhou notoriedade internacional quando Jackie Kennedy foi fotografada usando-a para se proteger dos paparazzi. Esse momento associou a bolsa ao seu nome, levando a Gucci a renomeá-la oficialmente para Gucci Jackie

Em viagens como à Índia, Cassini escolheu roupas de seda em cores claras e chamativas, garantindo que Jackie se destacasse em qualquer foto. Em 1962, em uma visita a Paris, ela usou pela primeira vez Givenchy, mostrando respeito e admiração pelo país.

Na vida privada, Jackie preferia roupas casuais. Algumas áreas da Casa Branca não podiam ser fotografadas justamente porque ela se vestia de forma mais descontraída, incluindo calças. Ela também era fã de looks sportswear em suas viagens, tornando-se uma das trendsetters desse estilo no dia a dia.

No dia do assassinato de JFK, Jackie não quis trocar de roupa antes de falar com a mídia, afirmando que queria que a realidade da tragédia fosse visível. O vestido está preservado em arquivo e não será exposto até pelo menos 2103. No funeral, vestiu um Givenchy ajustado em apenas quatro dias.

Após a morte de JFK, Jackie incorporou ainda mais roupas casuais, e se vestia de forma mais descontraída. Uma das suas marcas favoritas da época era Pucci, consolidando esse estilo colorido que marcou os anos 1980.

Jackie Kennedy entendeu muito cedo que estilo não é apenas o que você veste, é como você se porta, os lugares que frequenta, onde passa suas férias, com quem você anda… Tudo isso agrega muito para se tornar uma figura de moda da maneira que ela se tornou. Não é atoa que até hoje o seu legado e estilo continuam vivos e são referência para diversas pessoas, filmes, clipes e momentos pop.


Shop my cool finds 🙂
  • Blusa Maria Filó (muito fofa, bem girly)

  • Set MAC (kit com rímel e stick de sombra/iluminador - perfeito para levar na bolsa)

  • Sapato Schutz (Hailey Bieber está usando MUITO um igualzinho a esse)

  • Tênis New Balance (tenho um desse modelo e é tão confortável! essa cor ta linda)

  • Pijama Renner (eu super usaria essas peças no dia a dia - separadas óbvio).

 Do online pro físico w/ Marcella

Oii, sou a Marcella Niemeyer, carioca, 31 anos, formada em Design de Moda e co-fundadora da Argi — prazer! :)

Há 8 anos me mudei pra São Paulo, trabalhei com marketing, fui estilista em algumas marcas e… há 4 anos, criei a minha própria: a Argi, uma marca de roupas femininas minimalistas e atemporais.

Hoje quero contar pra vocês sobre um sonho que acabou de virar realidade: a nossa primeira loja física própria <3 Espero que a minha trajetória inspire a todas que também tem esse desejo!

Como foi esse processo de abrir uma loja em SP?

Desde antes de lançar a Argi, eu já sonhava em ter um espaço com a nossa cara. Só que abrir uma marca (e ainda mais uma loja) hoje não é tão simples assim: tem muita marca legal no mercado, concorrência e, quando o orçamento é limitado, o processo costuma ser mais demorado — e exige muita paciência e resiliência.

O varejo é cheio de altos e baixos: tem meses que a gente vende super bem, e outros… nem tanto assim. Então até a marca conseguir se sustentar sozinha, leva um tempinho. No nosso caso, demorou um ano pra termos o primeiro “cantinho” físico — que foi uma loja compartilhada com outras marcas.

Nesse formato, cada marca tinha sua arara com seus produtos, e nós ainda tínhamos um pequeno escritório para guardar o estoque e trabalhar. Foi essencial! Porque, mesmo eu sendo super adepta das compras online, muita gente ainda prefere ver e provar ao vivo. E foi aí que a Argi começou a ganhar mais força.

Mas ainda não era a loja dos sonhos. E, no final do ano passado, com 3 anos de marca, decidimos que estava na hora de procurar nosso próprio espaço. Procuramos muito, avaliamos aluguel, localização, movimento… e depois de uns 6 meses encontramos o lugar perfeito.

O contrato demorou pra sair, mas a entrada no espaço foi super rápida. Acreditem: fizemos o projeto e abrimos a loja em duas semanas. Foi uma loucura e ainda estamos decorando aos poucos, mas já é um sonho realizado e aquela sensação boa de que estamos no caminho certo!

Pra quem tá começando ou sonhando em empreender…

Tem que ter muita vontade, presença, networking e ✨paciência✨ A internet faz parecer que todo mundo fica rico e famoso do dia pra noite, mas a real é que o processo (na grande maioria das vezes) leva tempo e é normal! Então, não se compare. Foque no seu objetivo e no que você pode fazer hoje. Com dedicação, as coisas acontecem!

E queria convidar todas vocês para conhecer a Argi e o nosso novo espaço — abrimos todos os dias! E eu sempre estou por lá! :)

📍 Rua Fernão Dias, 604 – Pinheiros (dentro do Lapi)

Espero vocês! ❤️

It’s happening! A H&M chega oficialmente ao Brasil amanhã — e eu tive a chance de conhecer a loja antes para trazer pra vocês minhas impressões (e, claro, meus favoritos já com preço!).

A marca fez uma estreia do jeito que merece: na quarta-feira rolou um evento no Ibirapuera com shows da Anitta, Tyla, Gilberto Gil e muito mais. Teve até show de drones e uma lista de convidados super VIP. Mas disso vocês provavelmente já viram bastante pelo Instagram, né?

Agora, vamos ao que interessa: espaço, peças, preços e se realmente vale a pena.

alguns highlights da loja! tem uma sessão de peças básicas que eu AMEI

Eu adoro a H&M — tenho várias roupas da marca que uso sempre (inclusive essa calça que sempre perguntam de onde é, é de lá!). Fiquei muito feliz de ver que a loja em São Paulo é super fiel à experiência de fora: enorme, linda, com roupas incríveis, acessórios, pijamas, lingeries, sapatos… um verdadeiro sonho.

A unidade fica no Shopping Iguatemi e abre oficialmente amanhã às 11h, junto com o e-commerce, que vai entregar para todo o Brasil (!!!)

Provei várias peças e separei aqui as minhas favoritas, já com os preços:

Achei os valores super justos, e peças para todos os gostos e estilos.

  • Adoro a Sporty&Rich e esse podcast com a fundadora da marca ta muito bom

  • Amo assistir esse canal do Youtube. Ela sempre faz ótimas reflexões.

  • Fui na Livraria Travessa do Iguatemi e adoro a curadoria de livros de moda, são muito diferentes e interessantes

  • Team Conrad all the way! Toda semana vejo o ep novo de TSITP com minhas amigas e fiquei encarregada da sobremesa, rsrs.

  • Comprei esse casaco na Zara, achei super diferente e fofo.

Uma das criações mais geniais que apareceu no meu feed recentemente!

Esse designer criou uma jaqueta com um recorte em formato de gravata! Algo que eu nunca tinha visto antes. Simplesmente genial! E torço para que ninguém copie sem dar os devidos créditos.

Aliás, o designer é esse garoto aqui, e ele tem outras criações super diferentes e inovadoras. Aquelas pessoas que você pensa: queria passar uma hora dentro do cérebro dela.

Vale muito o follow! Agora que viralizou, tenho certeza de que ele vai criar ainda mais coisas incríveis. Mal posso esperar para ver.

Criei esse quadro para responder perguntas de vocês, direto ao ponto. As vezes a sua dúvida é a mesma de outra pessoa! :)

Oii, peguei de marcas que já consumo por questão de conforto. Da mais básica até a mais diferente 🙂 

1- Schutz | 2- Zara | 3- Arezzo | 4- Schutz

Se você tem alguma dúvida ou quer algum guide especifico, manda aqui de forma anônima e quem sabe eu respondo na próxima edição 🙂 

🫨 A maquiadora da Kendall e da Hailey lançou uma marca de maquiagem. I trust her with my soul. Deve ser MUITO boa.

💄Esse batom vai custar mais de R$875,00

🍸O novo Labubu but make it in a tequila way

Referral Program

No gatekeeping here! Share your link

Aqui tem o seu link para compartilhar a The Setters com quem você conhece e desbloquear prêmios. Cada pessoa que chegar por você, conta! e dá pra acompanhar tudo em tempo real nesse contador aqui embaixo:

Editor’s note

Oie! Eu sou a Pri Cao, e eu escrevo, edito e faço a curadoria de cada conteúdo que você encontra por aqui! Sempre fui apaixonada por moda e por toda liberdade criativa que ela nos proporciona. A ideia da The Setters é trazer conteúdos autênticos, com dados e estudos, mas também com a minha visão de mundo.

Espero que você goste de ler essa newsletter tanto quanto eu gosto de escreve-la! ❤️ 

Vou deixar aqui o link das minhas redes sociais para quem quiser trocar (sempre estou aberta e amo muito)

Instagram | Tiktok | Daily

Tell me what’s on your mind!

O que achou dessa edição?

SEE YOU NEXT FRIDAY!