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eu nasci na época errada
eu amo chat GPT, café gelado e Instagram, mas adoraria viver na época dos Beatles com um carro conversível e jukebox

Hey!
Meu espectro musical vai de Bad Bunny a Elvis Presley na mesma playlist. Por mais que eu ame um reggaeton, nada supera o que foi a era do rock nos anos 1960. Elvis, Beatles... às vezes acho que queria ter nascido nessa época. A moda é cíclica e muitas coisas desse tempo estão voltando (mais modernas, óbvio), let’s talk about it!
Além disso, a Nalu veio complementar com filmes que representam essa estética, dei dica da minha bolsa favorita & more
Espero que gostem :)
Have a nice reading!

You wear what you listen to
Às vezes gosto de imaginar que vivo nos anos 1960, dirigindo um conversível pela Route 66 e decidindo entre colocar Elvis Presley ou The Beatles para tocar. Aposto que seria mais fã do Elvis — e provavelmente meio “hater” dos Beatles, só de birra (igualzinho aconteceu comigo com Justin Bieber e One Direction, rs).
Moda e música sempre foram inseparáveis. A playlist que a gente monta diz muito sobre quem somos — quase como nosso armário. Eu acho o máximo stalkear o Spotify das pessoas (highly recommend) e entrar em cada playlist pensando porque escolheram colocar cada música lá (eu mesma tenho várias, para todos momentos especiais da minha vida).
A indústria musical criou diversos trendsetters. Artistas que fizeram sucesso e estiveram em diversos HOT 100, mas também deixaram uma marca forte no jeito de vestir, influenciando décadas inteiras. Elvis Presley, The Beatles, David Bowie… a lista é grande.

Quando a gente sai de uma fase muito tradicional ou economicamente restrita, adivinha para onde a moda corre? Para o rock. Foi assim nos anos 1960, nos anos 2010 (oi, era Tumblr!), e agora de novo. Celine, Miu Miu, Saint Laurent e Diesel exploraram em coleções recentes o rock chic, o grunge e o indie sleaze.
A grande verdade é que o visual do rock nunca deixou de ser tendência, afinal, quem não ama uma boa e velha jaqueta de couro e um coturno? Mas existiram épocas em que a moda só pensava nisso, quando Elvis Presley surgiu com calças justas e seu topete. Ou Os Beatles, que começaram com terninhos alinhados e acabaram em looks psicodélicos e cabelos bagunçados. Naquela época, o corte de cabelo era um statement.
Mais do que um estilo musical, o rock virou linguagem visual. Seu “eu gosto de rock” saiu do fone de ouvido e foi direto para o guarda roupa: couro, spikes, botas, xadrez. E por trás disso tudo, tinham nomes como David Bowie, que misturava moda e performance como ninguém. Seu estilo icônico ainda inspira coleções até hoje (Hedi Slimane que o diga!).
Mas nem só de couro, preto e gothic vive o rock. Nirvana provou isso com suas camisas xadrez, jeans rasgados e camisetas largas. O anti-look virou tendência. A estética despretensiosa virou referência em desfiles — do grunge da Bottega Veneta à vibe underground da Miu Miu e da Diesel nas últimas temporadas.
Nos anos 2010s, quando Skins era a série do momento, o indie sleaze (a Giu Calbucci ❤️ explicou muito bem sobre nesse vídeo) era a estética do momento. Aquele caos fashion de fim dos anos 2000, cheio de skinny jeans, camisetas podres, delineado borrado, flash na cara e afters que nunca acabavam? Era um rock diferente dos anos 1960, agora passado pelo filtro do MySpace e das baladas do Brooklyn. E cá estamos nós de novo, vendo esse revival acontecer.

Na Saint Laurent, o “rock chic” aparece mais cool e parisiense; na Miu Miu, vem em forma de sobreposições desajeitadas com um toque nerd-rebelde. A Diesel, rebelde por natureza, explora o caos sensual das festas, enquanto a Celine mergulha direto no revival indie rock dos anos 2000, com cara de Tumblr e cigarro imaginário na mão. O rock está ressurgindo de uma forma atual, cool e repaginada.
Por mais que as trends do rock mudem, o espírito continua o mesmo: rebelde, autêntico, desobediente. No fim, é sobre traduzir em imagem aquilo que você escuta. Moda e música são duas formas de contar a sua personalidade — não à toa andam lado a lado.


Shop my cool finds 🙂
Jaqueta Renner (é masculina então a modelagem é mais over — amo!)
Sapatilha Larroude (adoro essa cor, super fofa)
Calça TIG (statement!!!)
Suéter Lelis (fofo lindo)
Bolsa Luiza Barcelos (achei um xuxu)

Moda e cinema w/ Naluflix
![]() | Oii, sou a Nalu! Escrevo histórias de amor no the stories e falo sobre filmes e cultura no Naluflix. Acredito que não tem como falar de cultura sem falar de moda, pois a moda é uma expressão viva e dinâmica de ideias, crenças e valores de uma sociedade. No fundo, está tudo interligado! |
A estética punk emergiu no final da década de 1970, principalmente no Reino Unido e nos EUA, como um movimento contra a cultura dominante e o establishment.
A moda punk foi mais do que um estilo — era uma declaração política, social e estética.
Bem na pegada “Do It Yourself”, com roupas rasgadas, customizadas com alfinetes, tachas, correntes e slogans pintados à mão. Era uma forma de rejeitar o consumismo e os padrões da moda tradicional.
Seguindo essa ideia de contracultura, o "New Hollywood" trouxe uma estética mais sombria e realista, com diretores como Martin Scorsese (Taxi Driver, 1976) e Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão, 1972). A imagem era mais granulada, o tom mais sóbrio.
Pra mergulhar nesse universo — curtindo uma pipoca —, fiz uma seleção de clássicos que captam essa estética e o espírito rebelde.

A Clockwork Orange (Laranja Mecânica, 1971) – Stanley Kubrick
A distopia visual de Kubrick traz uma estética ultraviolenta e provocadora que conversa diretamente com o espírito punk: jovens rebeldes, trajes excêntricos (macacões, cílios postiços), comportamento anárquico e linguagem subversiva.
A cenografia futurista e o figurino seriam influência para o punk, especialmente na cultura britânica.
Taxi Driver (1976) – Martin Scorsese
O retrato sujo e decadente da Nova York dos anos 70, com Travis Bickle (De Niro) como um anti-herói outsider. O ambiente sombrio, os letreiros neon, as ruas sujas e o comportamento de ruptura com a sociedade refletem o desencanto punk.
Embora visualmente mais realista, o clima de revolta e marginalidade é puro punk.
Eraserhead (1977) – David Lynch
O filme de estreia de Lynch é uma experiência visual bizarra e desafiadora. A estética em preto e branco granulado, os cenários industriais e a atmosfera alienante se conectam com a sensibilidade punk de transgressão e choque visual.
Não há música punk, mas o visual experimental e perturbador é afim ao espírito punk.

Percebe-se que eu tenho uma bolsa favorita… rs

Top perguntas que eu mais recebo é “de onde é a sua bolsa?”. Eu comprei ela há uns bons anos na Ares Tag e eu uso praticamente todos os dias, acho ela muito versátil e cabe tudo o que eu preciso levar.
O modelo dela é Georgia Bag na cor Conhaque Rustico.
Me pedem tanto que consegui um cupom também: PRICAO
Enjoyyyy


1- meu novo sapato favorito (é da nk). Amo usar sapatos mais chunkys em looks mais femininos, da um equilibrio otimo
2- Ganhei essa garrafa da Tuyo e já enchi com os adesivos da The Setters, hihi
3- Dei uma palestra no Mackenzie sobre marketing de moda e foi muito legal 🙂
4- To obcecada em bolsinhas de zebra!!!!
5- Nails of the week 🍫🍫

Beauty Awards
Esse é o segundo ano em que a Whowhatwear faz uma premiação dos 100 melhores produtos de beleza, pela curadoria das editoras de beleza do www.
A lista completa está aqui e vale super a pena conferir, tem marcas que eu nem conhecia e preços bem justos.
Nesse reels elas mostram alguns dos vencedores

Criei esse quadro para responder perguntas de vocês, direto ao ponto. As vezes a sua dúvida é a mesma de outra pessoa! :)

🛒🛍️ The ultimate guide for stop spending mindlessly:
Salvo o que gosto
Se vejo uma peça ou produto que me chama atenção, salvo no meu moodboard, app ou onde for.Dou tempo
Se fico pensando nela por mais de 2 dias, já é um sinal de que realmente quero.Checo o $
Antes de clicar em comprar, confirmo se está dentro do que planejei gastar no mês — sem passar dos limites, rsProvar (quando possível)
Se a peça for de uma loja física, adoro ir experimentar. Porque às vezes as fotos têm styling que engana e a peça no corpo não me atrai tanto.Analiso com o que já tenho
Penso: “Essa peça faz sentido com o que já tem no meu armário? Vai conversar com as outras roupas?”Verifico se é única
Se eu já tenho algo parecido, provavelmente não compro. Gosto de diversificar.Penso onde vou usar
A peça precisa ter um propósito, seja para o dia a dia, trabalho, festa ou viagem.Básico + statement
Adoro comprar peças básicas que uso sempre, mas também tenho espaço pra umas mais impactantes, que dão personalidade e cara nova ao look.
Se você tem alguma dúvida ou quer algum guide especifico, manda aqui de forma anônima e quem sabe eu respondo na próxima edição 🙂

🐊 A Lacoste sempre faz ativações muito legais, amei essa
👠 Calling all the Sex & The City fans!
🗽 The coolest store in NYC
Editor’s note
![]() | Oie! Eu sou a Pri Cao, e eu escrevo, edito e faço a curadoria de cada conteúdo que você encontra por aqui! Sempre fui apaixonada por moda e por toda liberdade criativa que ela nos proporciona. A ideia da The Setters é trazer conteúdos autênticos, com dados e estudos, mas também com a minha visão de mundo. Espero que você goste de ler essa newsletter tanto quanto eu gosto de escreve-la! ❤️ Vou deixar aqui o link das minhas redes sociais para quem quiser trocar (sempre estou aberta e amo muito) |
Tell me what’s on your mind!
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