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de uma marca quebrada para uma das maiores grifes mundiais

quem foi o estilista que mudou a Gucci, como é feito o styling da Cat Tourinho pro PFW, meus 3 looks favoritos da semana and more!

Hey!

Desde que eu comecei a estudar moda, fui a fundo na história de algumas marcas de luxo e a era Tom Ford na Gucci sempre me encantou muito. Não sei se todo mundo sabe sobre o quanto ele revolucionou a marca, e a moda, então vim compartilhar.

Também tem meus 3 looks favoritos da semana, como foi feito o styling da Catarina Tourinho pro PFW and moreee :)

Espero que gostem

Have a nice reading!

The sexiest era of Gucci

A Gucci começou como uma marca voltada para artigos de couro em 1921, e se manteve estável até o final dos anos 80, quando quase entrou em falência. Dawn Mello estava a frente da marca e seu principal objetivo era estabiliza-la, pois foi um período de muitas incertezas.

Em 1990, Tom Ford se mudou para a Italia e iniciou sua jornada na Gucci. Para um designer americano se mudar para Milão e trabalhar em uma marca que estava praticamente quebrada, era muito arriscado.

Após 6 meses, ele já era encarregado de projetar as roupas masculinas. Sua influencia dentro da marca foi crescendo, e 2 anos depois ele já estava comandando 11 linhas de produto.

Apesar do crescimento de Ford e do seu talento, esse período foi marcado por tensões criativas entre ele e Maurizio Gucci — o presidente da empresa e 50% proprietário. Porém Domenico De Sole quem insistiu na continuidade de Ford, garantindo seu lugar dentro da marca.

E foi em 1994, que Tom Ford foi nomeado diretor de design da Gucci. No momento, não sabiam, mas esse passo sinalizou o início de uma era que não apenas salvaria a Gucci, mas também revolucionaria toda a moda da época.

O desfile que mudou a Gucci

No outono de 1995, Tom Ford apresentou sua primeira coleção como diretor criativo. Todo o cuidado que Mello estava tendo para tentar estabilizar a marca, Tom gave 0 fucks e criou algo revolucionário, sexy, ousado e com um olhar de futuro.

A inspiração desse desfile foram os glamurosos anos 70 - um contraponto à moda grunge que era hit dos anos 90. Até então, a marca jamais havia sido tão ousada e sexy na passarela, e se não fosse pelo logo escondido em algumas peças, não dava nem para perceber que era um desfile da Gucci.

Tom Ford foi capaz de enxergar além, ele não via a Gucci como uma marca para tentar salvar da falência, ele via o futuro sexy que a marca tinha, todo seu potencial. Ele começou a agir como se a marca já fosse tudo o que ela poderia ser. Fake till you make it!

O mundo da moda recebeu a ousadia de Ford com entusiasmo inesperado. A nova Gucci era moderna, elegante, sensual e provocante.

Todas as mulheres empoderadas e antenadas começaram a desejar a Gucci, e a marca tornou-se o ritmo para outros seguirem, ela não era mais uma seguidora, mas uma líder no mundo.

Não demorou muito para que a elite de Hollywood ficasse obcecada pelos designs de Tom Ford, e grandes nomes do meio começassem a usar, inclusive Madonna, que usou um look no MTV Video Music Awards. Quando questionada sobre a origem da roupa, a cantora respondeu: “Gucci, Gucci, Gucci”.

Essa movimentação foi essencial para a solidificação da nova imagem da marca. Estar associada com as pessoas mais “cool” do momento fez com que sua visibilidade aumentasse ainda mais. E a Gucci deixou de ser apenas uma marca de moda, e passou a ser um ícone cultural dos anos 90.

Gucci se tornou uma das marcas mais lucrativas da época. Como símbolo desse sucesso crescente, entrou em uma parceria estratégica - por 8.7 bilhões de dólares - com a Pinault-Printemps-Redoute (PPR) — agora conhecida como Kering — no final dos anos 90, que facilitou sua expansão global.

Naquele mesmo ano, compraram a Yves Saint Laurent, na qual Tom Ford também assumiu o cargo de diretor criativo.

Existe um poder em trazer o sexy de volta as passsarelas quando tudo parece estar indo por água abaixo. As pessoas costumam usar a moda como forma de escapismo, e em um período em que a moda caminhava para um lado sem forma e grunge, Tom Ford trouxe a tona um novo jeito de olhar o feminino, com silhuetas mais ousadas.

Quando ele quis sair de sua cidade natal para se aventurar na Itália e trabalhar para uma marca que ia de mal a pior, mal sabia que iria transformar o mercado inteiro da moda e se tornaria um grande ícone.

Average people get average results; extraordinary people get extraordinary results.

Prica’s tip 🙂 

Amo esse Instagram que posta várias fotos dessa fase


Shop my cool finds 🙂 

Styling Cat Tourinho for PFW w/ Mess Team

Oi!

Me chamo Beatriz Bandeira sou atendimento de influenciadores na MESSS agência e atendo a Catarina Tourinho dentro do time Messs.in e junto com a Head do time, Marina Maffini, vamos contar para vocês como foi pensado a estratégia de styling para a Catarina Tourinho, durante a Paris Fashion Week de Setembro.

Essa foi a quarta temporada de moda da Cat em Paris e com certeza a mais especial até o momento. Para o início da nossa estratégia, entendemos alguns pontos que foram feitos em temporadas passadas e que poderiam ser refinados durante essa temporada, para que conseguíssemos chegar a um objetivo de transmitir outra identidade de moda sem perder a essência da Cat. Além disso, importante contextualizarmos que a Cat intitula o próprio estilo como algo mais básico, atemporal, casual e descomplicado, mas quando o assunto é fashion week, Cat se arrisca em novos designs, tamanhos, texturas e combinações, é o momento do ano em que ela faz seu laboratório de moda.

Direção de imagem: Igor Melo

Portanto, seguindo esse briefing sabíamos que seria necessário conectar um profissional de styling que tivesse forte relevância no meio, ao nosso lado e dentre tantos nomes no mercado atual, chegamos no match perfeito com o stylist Thiago Biagi e sua equipe.

Foram algumas semanas entre reuniões e alinhamento de expectativas, e tendo em mente que a semana de moda da Catarina é esse momento de se arriscar em combinações de outfit. Em nossas trocas de ideias com o Thiago nos fomos além, optamos por tirar o protagonismo de peças que são recorrentes ao closet da Cat como a calça jeans e regata, e caso fosse necessário incluir essas peças, que fossem em um shape ou textura inesperada e desconstruída, algo contraditório para o estilo da Cat e perceptível para quem a acompanha.

Sendo assim, o próximo passo era aguardar as produções do Thiago e seguir para o fitting, duas semana antes do PFW a Cat veio para São Paulo focada em realizar essa prova de looks e decidir o que iria na mala de Paris. Chegamos a 08 looks finais produzidos inteiros pelo Thiago Biagi, além de styling com dressings que foram oferecidos pelas marcas durante o FW.

Mas acredito que a grande dúvida seria, como batemos o martelo nesses oito looks? E basicamente em conjunto com a Cat entendemos o que agradava o gosto e o estilo dela e que também conversasse com a nossa estratégia imagética, pensando em informação de moda. E para a escolha de cada look, para cada compromisso durante a semana de moda, fazemos o trabalho de entender alguns signos da comunicação das marcas que estão promovendo os eventos e a semiótica que o look transparece, sendo assim unido uma visão de quais peças serão mais adequadas para determinada ocasião.

Acredito que um bom exemplo seja o desfile de Nina Ricci, recebemos a confirmação do desfile após estar com a mala fechada, então não conseguimos incluir mais um look editado e optamos por seguir com uma opção de compra da marca durante a semana de moda, mas infelizmente não existe mais a loja da Nina Ricci em Paris, então tivemos que remanejar os looks que tínhamos em mãos e fazer esse estudo de analisar qual era a linha de estilo que a marca está comunicando atualmente e usar algo que contemplasse essa linha de raciocínio.

O resultado final foi um look do designer brasileiro Alexandre Herchcovitch, uma peça super especial que foi usada no Festival de Veneza pela Fernanda Torres.

Direção de imagem: Igor Melo

Espero ter sanado a dúvida e curiosidade de vocês de como funciona esse processo backstage de preparação para Paris Fashion Week. Beijos!

Meus favoritos da semana

#1: Mini dress Ámmo + salto preto

Esse vestido é aquele vestido preto que todo mundo precisa no armário. Um básico, não tão básico porque tem o detalhe das costas abertas e também é assimétrico. Usei ele de noite e prendi o cabelo pra deixar as costas aparecendo.

#2: Mini dress + T- Shirt Ámmo

Usei o vestido sobrepondo ele com uma T-shirt preta e amei o resultado. Como os dois são do mesmo tecido, ficou parecendo uma peça única. Coloquei com uma bota e vários acessórios.

Eu amo usar bermuda, acho que deixa o look muito estiloso e com personalidade. Combinei ela com esse top mais justinho para equilibrar, e com um tênis da mesma cor da bermuda. O que eu mais amei é que da pra regular e ela vira um shorts mais curto.

Qual foi seu favorito?

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Dei essa dica nos stories mas vim dar ela aqui também.

Eu tava dando uma volta na Zara e toda vez que vou lá eu vou em todas possíveis (Zara Man, Zara Home e Zara Kids). Call me obsessed.

Encontrei esse roll de glitter na Zara Kids, que aparentemente é para crianças mas eu juro que é perfeito para usar no dia a dia, principalmente de noite.

Você passa ele no corpo e ele deixa glitter. Já tinha testado alguns produtos com essa proposta, como aquele glow da Fenty, mas todos deixam com uma cor além do brilho. Esse é só glitter.

Passei ontem no braço e na perna e fiquei glowing a noite toda.

Vi esse vídeo essa semana e quando fui ler os comentários vi que muitas pessoas tem uma visão muito distorcida das campanhas de gifting de grandes marcas.

Já fui PR no maior grupo de moda da America Latina, e a gente usava muito essa estratégia de enviar produtos para influenciadoras, e sempre me perguntavam: “mas isso vende quanto?” e a resposta é: não sei e não da pra saber.

Uma marca enviar seu produto para uma influenciadora, ainda mais uma marca como a Louis Vuitton é muito mais por branding e awarness do que para vendas.

Muita gente confunde o papel de influenciadora achando que elas são vendedoras e que precisam vender imediato, mas ai fica um questionamento: quantas coisas vocês compram no segundo que veem um storie? Acredito que seja muito raro.

O fato é que muitas marcas aproveitam o poder de influência para divulgar lançamentos e produtos. Quando você vê algo nos stories de alguém, isso fica na sua mente, especialmente se chamar sua atenção.

É possível que você não compre uma bolsa Neverfull apenas por causa daquele story, mas a marca Louis Vuitton vai ficar na sua cabeça, fazendo com que você preste mais atenção nela no futuro.

É sobre saber se associar com pessoas que fazem parte do seu nicho e usa-las para chamar atenção para sua marca.

@thebrandblueprint

Louis Vuitton’s strategy to make the Neverfull the next Goyard bag with Gen Z #louisvuitton #neverfullinsideout #luxury

🎀 I’m a HUGE fan! Tudo o que essa marca faz é impecável, os bancos do mesmo formato do blush!!! Tenho certeza que vai fazer fila, como sempre

👩‍🚀 The astronaut wears Prada. How fancy? Assim até eu quero ir pro espaço

🇧🇷 Jacquemus marketing killing it again. E dessa vez com música e jeitinho brasileiro

 

Tell me what’s on your mind!

O que achou dessa edição?

SEE YOU NEXT FRIDAY!