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o verdadeiro american dream
country chic de Ralph Lauren

Hey!
Folheando a Vogue USA e a Vogue UK percebi a quantidade de anúncios remetendo a um estilo country porém sofisticado. Algo meio countryside estilo Hamptons. Me questionando como essa estética voltou tão forte, fui pesquisar sobre Ralph Lauren, que praticamente é sinônimo desse estilo. Sua história é tão legal que merece ser compartilhada
Além disso, os insights das melhores palestras do Iguatemi Talks Fashion & more
Espero que gostem :)
Have a nice reading!
Not just polo
Na moda, tudo o que vai, costuma voltar. Sempre falo da ideia do pêndulo, onde cada tendência forte atrai sua contratendência alguns anos depois, na mesma intensidade. Esse movimento é tão natural que, muitas vezes, passa despercebido. Só olhares atentos, acostumados a observar o ritmo silencioso da moda, percebem essas mudanças sutis.
Você começa notando um cinto de couro um pouco mais largo nas passarelas e, quando se dá conta, o boho chic já está de volta, com franjas, botas e camurça por toda parte. Parece que foi do nada, mas nunca é.
O country chic é uma dessas tendências que voltou de forma discreta e agora está estampando as capas da Vogue US com Kendall Jenner e Gigi Hadid, as modelos mais famosas da atualidade, em editoriais e propagandas com cavalos. Aí, quando você abre a revista, se depara com diversos anúncios que tem cavalos, campo e imagens que parecem cenas de filme antigo. Coincidência? Nunca.
Depois da era do ugly fashion, com roupas propositalmente exageradas e “feias”, o pêndulo naturalmente retorna em busca da valorização do belo e atemporal. E, mesmo que a beleza seja relativa, há um tipo de estética que sempre resiste ao tempo: a elegância clássica e natural. É aí que entra o country chic.
Quando falamos nessa estética, é fácil pensar em chapéus de cowboy e jeans, mas a verdade é que não tem nada a ver com isso. Ela nasce da idealização da vida no campo com sofisticação, uma mistura de tradição e refinamento. E ninguém melhor para representar isso do que Ralph Lauren.

Com uma estética atemporal e um universo visual inconfundível, Ralph Lauren transformou o estilo do campo em sinônimo de elegância. O mais curioso é que Ralph nasceu no Bronx, em Nova York, e nunca teve um cavalo, mas sempre teve o que mais importa na moda: um olhar apurado.
Seu destino foi traçado e isso fica claro até no nome da marca. Nascido Ralph Lifshitz, filho de imigrantes judeus que fugiram da Bielorrússia, sofreu bullying na escola por causa do sobrenome. Foi então que, com o incentivo do irmão, a família decidiu adotar um nome mais “americano”: Lauren.
Desde jovem, ele já demonstrava interesse por roupas e decoração, customizando suas próprias peças e vendendo gravatas. Em 1967, aos 28 anos, lançou sua própria linha de gravatas: Polo (nome que já refletia o lifestyle aspiracional que queria comunicar).
Na época, a moda era bem slim, com gravatas finas e discretas. Ralph fez o oposto: criou modelos largos e coloridos. Até uma marca que hoje é sinônimo de atemporalidade e classe, teve que começar com um passo ousado e disruptivo.
Logo ele expandiu para full looks masculinos, construindo um universo de marca que vendia mais do que roupas: vendia um lifestyle. As campanhas pareciam cenas de um filme — famílias elegantes nos Hamptons, cafés ao ar livre, cavalos, campos verdes. Era o American Dream, só que elevado, polido e sofisticado.

Nos anos seguintes, vieram as linhas feminina, home, perfumes, denim, esportiva e, claro, as icônicas polos. Essa amplitude no portfólio tornou Ralph Lauren uma marca que consegue atingir públicos em diversas situações econômicas, sem perder seu posicionamento, algo quase impossível de acontecer no marketing.
A marca sobrevive e prospera em tempos incertos porque entende de jornada do cliente: ela oferece uma escada de aspirações. Você começa com um perfume ou uma polo da linha esportiva; sobe para a Lauren by Ralph Lauren depois Polo Ralph Lauren, até chegar às coleções de luxo, Collection e Purple Label.
Quando o estagiário e o executivo de Wall Street podem usar o mesmo logo, e nenhum dos dois sente que precisa trocar de roupa imediatamente, significa que a marca venceu o jogo. Ralph Lauren criou algo quase vitalício, afinal, o estagiário vai continuar comprando por pelo menos mais uns 30 anos.
Ralph Lauren mudou o jogo da moda e do que imaginamos na vida do campo. Não é qualquer marca que se torna referência em um estilo específico. Afinal, basta olhar para alguém bem chic perto de um cavalo e você com certeza vai pensar: “isso é muito Ralph Lauren".
O country chic aspiracional de Ralph não é sair parecendo que está fantasiado de fazendeiro, com botas e uma camisa xadrez. É um lifestyle americano desejado e almejado, criado no nosso subconsciente e que busca a valorização do campo, com peças mais funcionais, confortáveis e atemporais.
Todo mundo cansou de look performático ou para dar close, a busca do que é essencialmente e naturalmente bonito voltou mais forte do que nunca. Basta olhar ao seu redor, com bastante atenção.

Shop my cool finds 🙂
Vestido H&M (lindo e super na trend de sleepwear/rendas)
Camiseta Niini (amei a estampa)
Bolsa Garzon Bags (perfeita para o dia a dia)
Sapato Schutz (tenho um parecido com esse e uso muito)
Macacão Animale (ta em sale, adorei tudo nele)
A day in the life w/ Bi Bertolini
![]() | Oi! Eu sou a Bianca Bertolini — ou Bibi. Tenho 22 anos e sou estilista do feminino na Riachuelo. |
Me formei em Moda pela Belas Artes em 2024, mas minha história com a Riachuelo começou antes, em 2023, quando entrei como estagiária no time de moda praia. Era meu primeiro trabalho da vida, e não demorou muito pra eu me apaixonar pelo universo do beachwear e pela RCHLO.
Depois fui efetivada como assistente e, esse ano, promovida a estilista júnior. Agora, tô vivendo um novo capítulo: o feminino. Um universo totalmente novo pra mim, e com um milhão de possibilidades.
Explicar o dia a dia de quem trabalha com moda é quase impossível. Ainda mais no varejo, onde tudo é cíclico e o tempo corre em outra frequência. Semana passada, estávamos montando o mapa de coleção. Essa semana, fichas técnicas. Daqui a pouco, provas de roupa, ajustes de modelagem, apresentação de line para a diretoria, briefings pro marketing, shootings… até que, quase um ano depois, as peças finalmente chegam pra vocês.
Enquanto o brasil inteiro ainda está no frio, a cabeça já está no verão de 2027. E assim segue o ciclo — entre tecidos, referências e prazos apertados, tentando transformar ideias em desejo.
Agora, finalmente, o meu dia a dia: Acordo bem cedo porque moro em uma cidade próxima de São Paulo, então levo um tempinho até chegar no escritório.
Geralmente, assim que chego, já temos alguma reunião de alinhamento. Depois, confiro a nossa caixa pra ver se chegaram amostras pra provarmos — nacionais ou importadas — ou bandeiras, aviamentos e estampas pra aprovar.
A partir daí começa a loucura: fichas, mapas de coleção, pesquisas de referência, desenhos… tudo acontecendo ao mesmo tempo.
Uma das partes que eu mais amo é quando temos reunião com os nossos pesquisadores de moda. Toda semana eles trazem atualizações dos desfiles, das tendências mais fortes, o que não podemos deixar passar — é um momento super inspirador e cheio de informação boa.
Outro momento que adoro é quando conseguimos visitar fornecedores: ir até a fábrica ou ao showroom muda completamente o olhar. É quando a gente entende de verdade tudo o que o fornecedor é capaz de fazer.
E, claro, em algum momento do dia sempre rola uma reunião com o time comercial — que é quem, de fato, compra as peças que desenvolvemos.
Depois de um longo dia com um milhão de coisas diferentes acontecendo ao mesmo tempo, é hora de voltar pra casa. Porque amanhã tem mais kkkksos
Trabalhar com moda no varejo é desafiador — os prazos são curtos, as demandas são infinitas e o ritmo é intenso. Mas não existe sensação melhor do que ver alguém vestindo uma peça que você criou. É nesses momentos que eu lembro exatamente por que amo tanto moda.
Essa semana aconteceu o Iguatemi Talks Fashion, e no meio de tantas palestras e workshops incríveis trouxe as 5 com insights mais legais para compartilhar com vocês.

#1 Lívia Nunes x Renner: A força da collab que redesenha o vestir na Renner
A collab entre Lívia Nunes e a Renner nasceu de um processo cuidadoso, quase artesanal. A construção começou há quase um ano, com o desenvolvimento dos primeiros pilotos das peças, e um objetivo claro: criar uma linha de roupas que fosse, ao mesmo tempo, atemporal, elegante e profundamente conectada à mulher brasileira.
A ideia de uma colaboração com Lívia surgiu do desejo de entender como ela conseguia traduzir tendências globais com tanta naturalidade para o público brasileiro.
Lívia sempre foi vista como dona de um guarda-roupa desejo, e trazer essa sensibilidade para dentro da Renner foi uma escolha estratégica e simbólica.
A construção da linha contou com uma equipe multidisciplinar que uniu estilistas, designers, engenheiros têxteis e profissionais de inovação. O processo fez uso de inteligência artificial e modelagem 3D para otimizar o desenvolvimento das peças e reduzir desperdícios, fortalecendo o compromisso da Renner com a moda sustentável e responsável.
Durante o processo, Lívia mergulhou na pesquisa de referências — da beauty à estética da campanha, da locação à comunicação visual. Seu olhar apurado para o styling, a beleza natural e a coerência visual transparece em cada imagem da coleção.
#2 Nike: um mergulho na estética da transformação da moda esportiva
No painel da Nike, o foco foi além da performance, tratava-se de entender como a moda esportiva evolui junto com o comportamento contemporâneo.
O debate trouxe à tona como as roupas esportivas deixaram de ser associadas apenas à prática de exercícios, tornando-se parte da rotina e da identidade de quem as veste. A moda esportiva passou a ocupar outros espaços do lazer ao ambiente urbano e hoje simboliza liberdade, conforto e autoexpressão.
“Roupas esportivas estão virando um compromisso com o outro e consigo mesmo. É sobre se permitir o movimento, não só físico, mas emocional”, refletiu Letticia Muniz.
A Nike tem se consolidado como referência nessa transição, explorando materiais tecnológicos, design inteligente e modelagens que se adaptam ao corpo real.
Bella Nalu trouxe uma visão autêntica e emocional sobre a relação entre autoestima e vestimenta esportiva. Ela contou que se sente melhor, mais bonita e confiante quando está com uma roupa que traduz sua energia e liberdade no esporte:
“Quando estou com uma roupa que me faz sentir bem, tudo flui melhor. O esporte é físico, mas também é sobre o quanto você se sente forte e bonita.”
Peças versáteis, duradouras e com tecnologia de movimento definem esse novo tempo. A Nike se posiciona como uma marca que entende o corpo contemporâneo: dinâmico, múltiplo, conectado e em constante transformação.
#3 Um Encontro com Giambattista Valli: o Amor por Vestir Mulheres
Entrevista com Giambattista Valli, conduzida por Patricia Assui Reid, e saí de lá com a sensação de ter conhecido alguém que enxerga a moda como um ato de amor e não de vaidade.
Entre as primeiras frases da conversa, uma me ficou na cabeça: “Ele não trabalha na fashion, gosta de dizer que trabalha com lifestyle.” Essa definição simples explica muito da essência de Valli. Para ele, o que veste o corpo também precisa vestir o espírito. Traduzir o jeito de viver, o gesto, o olhar. A roupa, em suas mãos, deixa de ser só um produto.
Durante o bate-papo, Valli reforçou sua crença na atemporalidade. “Everything is timeless”, disse, com a convicção de quem cria peças que resistem ao tempo. Suas coleções não buscam novidade, mas permanência porque o verdadeiro estilo não envelhece.
Em outro momento, ele falou com carinho da sua equipe:
“Tenho grandes mulheres comigo.” Essas mulheres são a alma do seu trabalho as “Valli girls”, como ele as chama. Fortes, inspiradoras, cheias de vida. E é por elas e por todas nós que ele desenha. Enquanto ouvia Valli falar, entendi algo que transcende o design: ele observa as mulheres com admiração genuína. Presta atenção em como cruzam as pernas, como movimentam as mãos, como sorriem. Cada detalhe é um ponto de partida para suas criações.
#4 A Jornada de um Figurinista por Nova York: Molly Rogers & Paolo Nieddu
Entre passarelas imaginárias e figurinos que marcaram gerações, Molly Rogers e Paolo Nieddu representam o encontro entre moda e narrativa. O duo, responsável por traduzir personagens em ícones de estilo, se conheceu em um dos sets mais emblemáticos da televisão: Sex and the City. Na época, Paolo trabalhava como stylist e ajudava Molly a garimpar roupas e acessórios perfeitos para dar vida ao guarda-roupa de Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha. O que começou como uma colaboração pontual transformou-se em uma parceria criativa duradoura.
“Moda é sobre cultura — e sobre como você interpreta isso”, define Paolo, com a naturalidade de quem enxerga o figurino como uma linguagem viva.
Os dois compartilham não apenas um olhar apurado, mas também a filosofia de que vestir um personagem é contar uma história. Cada peça é uma linha de roteiro silenciosa, um gesto visual que comunica tempo, identidade e emoção.
A dupla também esteve por trás dos figurinos de O Diabo Veste Prada, e relembra o desafio de recriar a magia do primeiro filme. “As expectativas eram altíssimas”, comenta Molly. “Existe sempre a maldição do segundo filme, o medo de ele não estar à altura do primeiro — então tudo foi pensado com extremo cuidado.” O resultado foi uma coleção de looks atemporais, tão elegantes hoje quanto em 2006. “Queríamos que as roupas continuassem lindas independentemente da época, sem aquele ar de ‘isso é tão anos 2000’.”
Durante sua recente passagem pelo Brasil, Paolo observou atentamente o estilo e a moda locais. Encantado, destacou a autenticidade da estética brasileira: “Existe algo de vintage, um throwback feeling dos anos 80, mas com um toque contemporâneo. Vocês têm raízes fortes, e isso se reflete nas roupas.” Ele mencionou marcas como a Le Shay, que capturam com sensibilidade essa fusão entre memória e modernidade.
Entre Nova York e São Paulo, Molly Rogers e Paolo Nieddu seguem costurando histórias através de tecidos, cores e silhuetas. Para eles, a moda é mais do que tendência é uma forma de arte que sobrevive ao tempo, capaz de transformar personagens em espelhos culturais e eternizar momentos na tela.
#5 O que a moda nos ensinou: Constanza Pascolato e Glória Kalil
Constanza relembrou os primórdios da moda no Brasil, quando as roupas vinham do exterior e o país ainda não tinha uma indústria têxtil estruturada. Para ela, observar a transformação desse cenário e participar de cada fase do desenvolvimento da moda nacional é um privilégio. Mais do que isso, é uma forma de entender como estilo e comportamento caminham juntos: “atrás de toda pergunta de moda, existe uma pergunta de comportamento”, refletiu.
Já Glória Kalil destacou a importância de construir propósito e clareza em tudo o que se faz, inclusive, ao se vestir. Ela relembrou sua trajetória como empresária e comunicadora, mencionando a criação do blog “Chic”, que marcou uma era ao traduzir o universo da moda de maneira acessível e inteligente. Sua fala trouxe à tona temas como o desafio da sustentabilidade e a importância de encontrar roupas que representem quem se é de verdade.
Ambas ressaltaram o valor das equipes, da convivência com novas gerações e da curiosidade constante em aprender. Mais do que moda, Constanza e Glória falaram sobre vida: sobre como elegância é uma postura.
No fim, ficou claro que o maior ensinamento da moda, segundo essas duas mulheres icônicas, é o mesmo que o tempo confirma: estilo é uma forma de pensar e não apenas de se vestir.
Esses textos e reflexões foram feitos em parceria com a Fashion Business League do Mackenzie. Deixo aqui o meu agradecimento e reconhecimento pelo trabalho incrível de vocês meninas! ❤️
Wellness vai muito além de um look bonito de academia e tomar suplemento.
O mercado que vem crescendo cada vez mais, está adentrando na moda de forma única e inovadora.
A Nike acaba de anunciar que vai lançar um sapato que acalma sua mente. O sonho de qualquer pessoa.
Os pés têm mais de 7.000 terminações nervosas, todas ligadas ao sistema nervoso central. Quando estimuladas, essas terminações enviam sinais ao cérebro, especialmente para regiões ligadas ao bem estar.
Uma marca esportiva fazer um sapato desse transcende o que entendemos de wellness e abre uma porta importante para o mercado. Wellness não é mais sobre performance, é sobre se sentir bem fisicamente e emocionalmente.
Criei esse quadro para responder perguntas de vocês, direto ao ponto. As vezes a sua dúvida é a mesma de outra pessoa! :)

Se eu não estiver com o cabelo solto, eu com certeza estou com um desses 3 penteados:

Acho eles super fáceis de fazer e também te deixam com uma cara de mais arrumada. Uso muito principalmente quando to com um look mais básico:
Meio preso com scrunchie
Messy ponytail (gosto de deixar uma franjinha na frente)
Preso com duas presilhas juntando atrás
Se você tem alguma dúvida ou quer algum guide especifico, manda aqui de forma anônima e quem sabe eu respondo na próxima edição 🙂
🩷 Amei essa campanha! Muito criativa e bem produzida
🎧 O blush mais icônico que você vai ver hoje
🚍 Essa bolsa é o meu sonho, não paro de pensar nela desde que vi
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